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18/06/2003
-
15h22
Em discurso na abertura da 24ª edição da reunião da cúpula do bloco econômico do cone sul, no Paraguai, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que até o final do ano será estabelecida uma área de livre comércio entre os países do Mercosul (Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai) e da Comunidade Andina (Peru, Bolívia, Equador, Venezuela e Colômbia).
O presidente brasileiro defendeu a criação de um novo conceito geopolítico da América do Sul a partir de uma conexão com os países andinos e afirmou que dedicará "cada minuto da sua vida" nos próximos quatro anos para a integração e fortalecimento do bloco.
"O Mercosul precisa ter a dimensão de toda a América do Sul. A nova América do Sul será criada pela conexão entre o Mercosul e a Comunidade Andina de Nações", afirmou, lembrando compromissos de integração firmados por ele em visitas à Venezuela e ao Equador.
"No que depender do Brasil, no que depender do meu governo, e no que depender do meu esforço pessoal, o Mercosul vai definitivamente cumprir com os objetivos para os quais foi criado", disse Lula, o quarto chefe de Estado a se pronunciar na abertura do evento.
Ele também vinculou o estreitamento das relações entre os países ao sucesso de projetos sociais de combate à fome e à pobreza.
União aduaneira
Lula disse também que trabalhará para consolidar até o final do seu mandato a união aduaneira entre os países do Mercosul. Segundo ele, os quatro países do cone sul se comprometam com uma "seqüência de passos" para alcançar o objetivo.
O presidente defendeu, como medida para a união aduaneira, o aperfeiçoamento da TEC (Tarifa Externa Comum). Ele sugeriu ainda a destinação de recursos para o processo de integração e ressaltou a decisão do Brasil de estimular parcerias no Mercosul com verba do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Segundo Lula, a integração alfandegária derrubaria restrições a produtos e ampliaria mercados aos quatro países, num momento "de retomada da credibilidade" do Mercosul.
"Do ponto de vista econômico, com a recuperação da credibilidade externa e interna da economia brasileira e a estabilização da economia argentina, estão dadas as condições para a retomada do crescimento em toda a região."
Com Agência Brasil e agências internacionais
Lula defende nova área de livre comércio na América do Sul até o fim do ano
da Folha OnlineEm discurso na abertura da 24ª edição da reunião da cúpula do bloco econômico do cone sul, no Paraguai, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que até o final do ano será estabelecida uma área de livre comércio entre os países do Mercosul (Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai) e da Comunidade Andina (Peru, Bolívia, Equador, Venezuela e Colômbia).
O presidente brasileiro defendeu a criação de um novo conceito geopolítico da América do Sul a partir de uma conexão com os países andinos e afirmou que dedicará "cada minuto da sua vida" nos próximos quatro anos para a integração e fortalecimento do bloco.
"O Mercosul precisa ter a dimensão de toda a América do Sul. A nova América do Sul será criada pela conexão entre o Mercosul e a Comunidade Andina de Nações", afirmou, lembrando compromissos de integração firmados por ele em visitas à Venezuela e ao Equador.
"No que depender do Brasil, no que depender do meu governo, e no que depender do meu esforço pessoal, o Mercosul vai definitivamente cumprir com os objetivos para os quais foi criado", disse Lula, o quarto chefe de Estado a se pronunciar na abertura do evento.
Ele também vinculou o estreitamento das relações entre os países ao sucesso de projetos sociais de combate à fome e à pobreza.
União aduaneira
Lula disse também que trabalhará para consolidar até o final do seu mandato a união aduaneira entre os países do Mercosul. Segundo ele, os quatro países do cone sul se comprometam com uma "seqüência de passos" para alcançar o objetivo.
O presidente defendeu, como medida para a união aduaneira, o aperfeiçoamento da TEC (Tarifa Externa Comum). Ele sugeriu ainda a destinação de recursos para o processo de integração e ressaltou a decisão do Brasil de estimular parcerias no Mercosul com verba do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Segundo Lula, a integração alfandegária derrubaria restrições a produtos e ampliaria mercados aos quatro países, num momento "de retomada da credibilidade" do Mercosul.
"Do ponto de vista econômico, com a recuperação da credibilidade externa e interna da economia brasileira e a estabilização da economia argentina, estão dadas as condições para a retomada do crescimento em toda a região."
Com Agência Brasil e agências internacionais
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