Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
26/06/2003 - 10h38

Desigualdade entre regiões perpetua pobreza, diz estudo

da Folha de S.Paulo

Pesquisa feita por Unicef e IBGE com base no Censo 2000 mostra que as desigualdades regionais e a falta de escolaridade das mães são fatores determinantes para perpetuar o ciclo de pobreza no Brasil.

Filhos entre 12 e 17 anos, de mulheres com até um ano de estudo, têm 23 vezes mais chances de ser analfabetos do que outros, da mesma idade, filhos de mulheres mais escolarizadas.

O objetivo da pesquisa é alertar para o fato de que apenas transferir renda para famílias pobres --como vem sendo feito pelo governo federal-- não as tirará dessa condição, segundo o Unicef.

Outro dado importante da pesquisa refere-se à raça e deficiência física: crianças negras e portadoras de deficiências têm menos chances de serem alfabetizadas do que as brancas e não portadoras de deficiências da mesma faixa etária.

Os deficientes, de 12 a 17 anos, têm quatro vezes mais chances de não serem alfabetizados do que os que não possuem o problema. Já os negros, dos 7 aos 17, têm três vezes mais possibilidade de não aprenderem a ler e escrever do que os brancos.

Nascer em regiões pobres ou em áreas rurais também são fatores de dificuldade. Uma pessoa que nasce no Piauí tem 55 vezes mais chances de morar numa casa sem saneamento do que alguém que nasce no DF.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página