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27/06/2003 - 20h57

Colômbia e Brasil coordenam ações contra a guerrilha e o tráfico de drogas

ISABEL SÁNCHEZ
da France Presse

As autoridades do Brasil e da Colômbia participaram esta sexta-feira da conclusão de ações militares conjuntas para combater a guerrilha, o tráfico de drogas e o contrabando na fronteira de 1. 645 km que une os dois países.

Os ministros d Defesa do Brasil, José Viegas, e sua colega colombiana, Martha Lucía Ramírez, reunidos, em Tabatinga - principal centro urbano da região, ao norte da fronteira com a Colômbia - assistiram ao encerramento da Operação Timbó, na qual participaram mais de 4.000 militares as três forças armadas brasileiras.

"Nossas fronteiras têm sido utilizadas pelos grupos terroristas colombianos para introduzir armas e tirar drogas, e essa mobilidade dos grupos vai ser reduzida e eliminada com a estreita colaboração de nossos países vizinhos", assegurou Ramírez, assinalando que os presidentes Alvaro Uribe (Colômbia) e Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), estão convencidos de que é preciso enfrentar juntos as ameaças do narcotráfico e do terrorismo.

Viegas, por sua parte, destacou que os dois países "têm problemas comuns, que requerem uma ação conjunta dos governos e das forças armadas".
"A decisão de nossos governos deve ser traduzida em ações concretas no campo social e militar (...) para atuar mais eficazmente nas fronteiras contra os grupos terroristas e narcotraficantes da Colômbia", acrescentou a ministra.
O comandante das operações na região, general Joaquim Silva Luna, destacou o contato transparente com as forças armadas da Colômbia para desenvolver atividades de inteligência e intercâmbio de informação.

O chefe do Comando Militar da Amazonia (CMA), general Claudio Barbosa de Figueiredo, por sua vez, assinalou que é grande a preocupação por causa do recrudescimento dos enfrentamentos com os militares colombianos durante o governo de Uribe.

Bogotá e Washington descobriram ligações entr as Forças Armadas Revolucionárias (Farc), a principal guerrilha da Colômbia, e traficantes brasileiros para o intercâmbio de drogas por armas na fronteira.
 

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