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03/07/2003
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10h44
O boné com o logotipo do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vestiu ontem durante reunião com lideranças do movimento gerou críticas da oposição.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), afirmou que o ato de Lula foi "uma sinistra e perigosa escalada que o governo tolera de maneira licenciosa, por vezes indecorosa, da agressividade do MST".
A oposição, no Congresso Nacional, foi à tribuna do Senado criticar a atitude do presidente e sugeriu a abertura de uma CPI para apurar invasões de terras.
Em defesa do presidente, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos classificou como uma "histeria absurda" as críticas feitas a Lula por ter usado o boné, um dos presentes do MST.
Bastos respondeu: "Quando ele recebeu o Corinthians ele colocou a camisa do Corinthians, depois recebeu o São Paulo Futebol Clube, que é meu time, e vestiu a camisa do São Paulo. Isso não significa absolutamente nada senão a cordialidade, a urbanidade e o bom humo que o presidente tem sempre nas audiências".
O ministro da Casa Civil, José Dirceu, afirmou que se "surpreendeu" com a forma que alguns setores da sociedade reagiram pela forma como o presidente recebeu o MST.
"Onde o presidente vai, ele tem colocado diferentes bonés de forças sociais. Não ajuda o Brasil querer estigmatizar o MST. É melhor ter um movimento legalizado, público, do que outras situações que encontramos em outros países, que saem dos marcos da legalidade e da democracia. A solução é a reforma agrária e não repressão", disse Dirceu, em entrevista ao telejornal "Bom Dia Brasil", da Rede Globo.
Boné do MST abre polêmica entre Lula e oposição
da Folha OnlineO boné com o logotipo do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vestiu ontem durante reunião com lideranças do movimento gerou críticas da oposição.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), afirmou que o ato de Lula foi "uma sinistra e perigosa escalada que o governo tolera de maneira licenciosa, por vezes indecorosa, da agressividade do MST".
A oposição, no Congresso Nacional, foi à tribuna do Senado criticar a atitude do presidente e sugeriu a abertura de uma CPI para apurar invasões de terras.
Em defesa do presidente, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos classificou como uma "histeria absurda" as críticas feitas a Lula por ter usado o boné, um dos presentes do MST.
Bastos respondeu: "Quando ele recebeu o Corinthians ele colocou a camisa do Corinthians, depois recebeu o São Paulo Futebol Clube, que é meu time, e vestiu a camisa do São Paulo. Isso não significa absolutamente nada senão a cordialidade, a urbanidade e o bom humo que o presidente tem sempre nas audiências".
O ministro da Casa Civil, José Dirceu, afirmou que se "surpreendeu" com a forma que alguns setores da sociedade reagiram pela forma como o presidente recebeu o MST.
"Onde o presidente vai, ele tem colocado diferentes bonés de forças sociais. Não ajuda o Brasil querer estigmatizar o MST. É melhor ter um movimento legalizado, público, do que outras situações que encontramos em outros países, que saem dos marcos da legalidade e da democracia. A solução é a reforma agrária e não repressão", disse Dirceu, em entrevista ao telejornal "Bom Dia Brasil", da Rede Globo.
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