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05/07/2003
-
07h26
O presidente nacional da UDR (União Democrática Ruralista), Luiz Antonio Nabhan Garcia, 45, disse ontem que se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quiser pacificar o campo e fazer a prometida reforma agrária pacífica tem que começar pela substituição do ministro de Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, e das superintendências estaduais e presidência do Incra.
"O presidente Lula é inteligente e vai saber encontrar pessoas sem vinculação ideológica para conduzir o processo de reforma pacífica que ele tanto prega", disse Nabhan. Rossetto é ligado à Democracia Socialista, uma das tendências mais à esquerda do PT. E a maioria das direções regionais do Incra foi indicada pelo MST.
Nabhan e José Rainha Jr., principal líder do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) no Pontal do Paranapanema, extremo oeste de São Paulo, serão intimados a depor na polícia sobre a existência de milícias armadas na região.
Garcia reafirmou que a UDR é contrária à formação de milícia armada para reprimir invasões de sem-terra.
Frei Betto
O assessor especial da Presidência Frei Betto defendeu o MST e criticou os ruralistas, ontem, em Belo Horizonte.
Questionado sobre recentes ações do movimento, ele respondeu: "O que me espanta é que ninguém me pergunta como é que estou vendo esses ruralistas mostrando, exibindo armas AR-5 (sic), homens encapuzados. Só falam do MST, como se esses bandidos, financiados pelo latifúndio, fossem uma coisa natural".
Frei Betto, que participou de seminário sobre responsabilidade social na capital mineira, disse que "o MST é parte da história que levou à vitória do presidente Lula" e que o movimento e o presidente "estão interessados em realizar no país a segunda reforma agrária". Para Betto, a primeira reforma agrária foi durante o regime de capitanias hereditárias, ainda no período colonial.
UDR pede a demissão de Rossetto para "pacificação"
da Agência FolhaO presidente nacional da UDR (União Democrática Ruralista), Luiz Antonio Nabhan Garcia, 45, disse ontem que se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quiser pacificar o campo e fazer a prometida reforma agrária pacífica tem que começar pela substituição do ministro de Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, e das superintendências estaduais e presidência do Incra.
"O presidente Lula é inteligente e vai saber encontrar pessoas sem vinculação ideológica para conduzir o processo de reforma pacífica que ele tanto prega", disse Nabhan. Rossetto é ligado à Democracia Socialista, uma das tendências mais à esquerda do PT. E a maioria das direções regionais do Incra foi indicada pelo MST.
Nabhan e José Rainha Jr., principal líder do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) no Pontal do Paranapanema, extremo oeste de São Paulo, serão intimados a depor na polícia sobre a existência de milícias armadas na região.
Garcia reafirmou que a UDR é contrária à formação de milícia armada para reprimir invasões de sem-terra.
Frei Betto
O assessor especial da Presidência Frei Betto defendeu o MST e criticou os ruralistas, ontem, em Belo Horizonte.
Questionado sobre recentes ações do movimento, ele respondeu: "O que me espanta é que ninguém me pergunta como é que estou vendo esses ruralistas mostrando, exibindo armas AR-5 (sic), homens encapuzados. Só falam do MST, como se esses bandidos, financiados pelo latifúndio, fossem uma coisa natural".
Frei Betto, que participou de seminário sobre responsabilidade social na capital mineira, disse que "o MST é parte da história que levou à vitória do presidente Lula" e que o movimento e o presidente "estão interessados em realizar no país a segunda reforma agrária". Para Betto, a primeira reforma agrária foi durante o regime de capitanias hereditárias, ainda no período colonial.
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