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07/07/2003
-
20h27
da Agência Folha, em Porto Alegre
O presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Luiz Marinho, mesmo afirmando não ser integralmente contra o projeto de reforma da Previdência, disse hoje estar solidário com a greve nacional marcada para amanhã.
"A CUT não participa diretamente do movimento, mas se solidariza e torce pelo êxito da greve, porque considera que as reivindicações colaboram com a negociação", disse o presidente da entidade.
Marinho, que esteve em Porto Alegre (RS) para participar da primeira audiência pública a respeito da reforma previdenciária --ocorrida na Assembléia Legislativa--, afirmou que a entidade não quer a taxação de inativos, defende um teto de R$ 4.800 para isenção e não quer a paridade entre ativos e inativos. Mesmo assim, disse ser contra idéias que prevêem a retirada do projeto de reforma.
Diversas entidades representativas de servidores públicos que estiveram presentes na audiência declararam adesão ao movimento, em um tom mais forte do que o de Marinho.
"Separação amigável"
O presidente da CUT, que tem se mostrado alinhado ao governo federal em diversas atitudes, sugeriu, também, que os chamados radicais do PT tenham uma "separação amigável" do partido. Ou seja, que saiam por iniciativa própria.
A respeito da criação de uma nova central sindical específica para o funcionalismo, Marinho disse não temê-la, porque as pessoas que a defendem "são os segmentos anti-CUT", que não fragilizariam a entidade.
"Não há ninguém de dentro da CUT que vá sair. Não há perigo de divisão interna, como se fala por aí. Não temo isso. Quem está falando nessa central, que nem seria uma central, porque representa apenas os funcionários públicos, é gente que já era de fora da CUT", declarou.
CUT é solidária à greve dos servidores
LÉO GERCHMANNda Agência Folha, em Porto Alegre
O presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Luiz Marinho, mesmo afirmando não ser integralmente contra o projeto de reforma da Previdência, disse hoje estar solidário com a greve nacional marcada para amanhã.
"A CUT não participa diretamente do movimento, mas se solidariza e torce pelo êxito da greve, porque considera que as reivindicações colaboram com a negociação", disse o presidente da entidade.
Marinho, que esteve em Porto Alegre (RS) para participar da primeira audiência pública a respeito da reforma previdenciária --ocorrida na Assembléia Legislativa--, afirmou que a entidade não quer a taxação de inativos, defende um teto de R$ 4.800 para isenção e não quer a paridade entre ativos e inativos. Mesmo assim, disse ser contra idéias que prevêem a retirada do projeto de reforma.
Diversas entidades representativas de servidores públicos que estiveram presentes na audiência declararam adesão ao movimento, em um tom mais forte do que o de Marinho.
"Separação amigável"
O presidente da CUT, que tem se mostrado alinhado ao governo federal em diversas atitudes, sugeriu, também, que os chamados radicais do PT tenham uma "separação amigável" do partido. Ou seja, que saiam por iniciativa própria.
A respeito da criação de uma nova central sindical específica para o funcionalismo, Marinho disse não temê-la, porque as pessoas que a defendem "são os segmentos anti-CUT", que não fragilizariam a entidade.
"Não há ninguém de dentro da CUT que vá sair. Não há perigo de divisão interna, como se fala por aí. Não temo isso. Quem está falando nessa central, que nem seria uma central, porque representa apenas os funcionários públicos, é gente que já era de fora da CUT", declarou.
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