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07/07/2003 - 21h43

Greve de servidores deve atingir setores do Executivo, Legislativo e Judiciário

RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília

A greve dos servidores públicos federais contra a reforma da Previdência deverá atingir os três poderes. O início da paralisação foi confirmado para esta terça-feira após uma tentativa fracassada de acordo durante uma reunião entre servidores e governo. Representantes dos servidores tentaram convencer o ministro da Previdência, Ricardo Berzoini, a retirar a proposta de reforma do Congresso. Ele não aceitou.

Além dos professores e servidores das universidades federais, várias outras categorias vão parar para protestar contra mudanças propostas pelo governo no sistema previdenciário.

Depois do encontro com Berzoini, confirmaram adesão à paralisação os líderes do Sindicato Nacional dos trabalhadores do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social, da Federação Nacional dos Fiscais da Previdência e da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal.

A expectativa do Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) é que 32 das 52 universidades federais do país parem a partir desta segunda.

Também confirmaram participação na greve participam da paralisação os funcionários do Ministério Público da União, do Sindicato dos Servidores Públicos do Poder Legislativo, do Unafisco (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal, e os professores de primeiro e segundo graus dos colégios técnicos federais.

Segundo estimativas das entidades sindicais que coordenam a paralisação, cerca de 400 mil servidores devem aderir à greve. O índice de adesão deverá variar entre 40% a 45% da categoria.

Os funcionários públicos querem que o governo retire a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que propõe a reforma para rediscutir pontos como a contribuição dos inativos e o aumento da idade mínima para a aposentadoria.
 

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