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Temer vai se licenciar da presidência do PMDB, mas não deixará o cargo
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente do PMDB, Michel Temer (SP), confirmou nesta quinta-feira que vai licenciar-se do comando da legenda nos próximos meses. O peemedebista vai passar o cargo para a deputada Íris Araújo (PMDB-GO) --primeira-vice-presidente do partido e mulher do prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB). Temer não adiantou, porém, quando vai deixar a presidência do partido.
"Não tem data ainda, mas vou me licenciar para enfim permitir que outros possam também conduzir o partido. Outros não, a primeira vice", afirmou.
A ideia de Temer com a sua saída é afastar disputas internas no partido e tentar consolidar a legenda para as eleições de 2010.
Na prática, porém, Temer preservará o comando da legenda, mas não terá de responder por questões burocráticas. O objetivo é que ele retome a legenda sempre que necessário --quando houver impasses envolvendo nomeações ou mesmo críticas ao partido, como ocorreu recentemente com a entrevista do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), que fez duras críticas à legenda.
Temer não descarta o lançamento de candidatura própria do PMDB ao Palácio do Planalto em 2010, por isso se mostrou favorável em pacificar a legenda.
"Isso [candidatura própria] é uma das principais hipóteses do PMDB. Eu vejo muita gente reclamando disso e eu tenho dito aqueles que quiserem se habilitar como candidato prestariam um serviço ao PMDB. O PMDB pode ter candidato próprio, é uma das hipóteses", afirmou.
Questionado se estaria disposto a enfrentar uma disputa dentro do partido para reeleger-se na presidência do PMDB, Temer disse que vai analisar o quadro político da época. "Isso é em março de 2010, vamos ver qual é o quadro político existente no país e no PMDB", afirmou.
Na avaliação de peemedebistas, manter Temer na presidência do partido será fundamental durante o processo eleitoral de 2010. Para os integrantes da Executiva Nacional do PMDB, ele reúne as qualidades de ser interlocutor com o governo e manter bom relacionamento junto à oposição, além de desempenhar função estratégica para as eleições --ocupando a presidência da Câmara, que é a segunda opção na linha sucessória no caso das ausências do presidente da República e do vice-presidente.
O afastamento temporário de Temer evita a disputa no partido, dividido internamente entre os aliados do presidente da Câmara, do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), que também são ligados ao presidente do Senado, José Sarney (AP), além dos chamados independentes.
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Já pensaram em colocar Sarney como vice da Dilma?
Seria a fanfarra completa.
Afinal, ele é blindado. Ela poderia atirar à vontade...
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