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11/07/2003
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07h04
O ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda), que não se pronunciou publicamente sobre as negociações para alterar a reforma da Previdência, mostrou, em avaliações internas, descontentamento em relação a concessões feitas pelo governo. A posição do ministro contribuiu para que o entendimento emperrasse.
Segundo a Folha apurou, a principal objeção de Palocci diz respeito à idéia de permitir a paridade entre os reajustes concedidos aos servidores da ativa e aos inativos.
Na avaliação da área econômica, que era mencionada ontem por críticos do acordo para alterar a reforma, essa regra engessaria as futuras negociações salariais com o funcionalismo e a definição de planos de carreira.
Por esse raciocínio, o governo não terá como arcar com reajustes e planos de carreira mais ambiciosos se tiver de estender as mesmas vantagens aos inativos.
Palocci também se preocupa com o efeito do recuo na reforma sobre a imagem do governo, especialmente na visão dos investidores. Mesmo com o argumento de que as mudanças não resultarão em perdas para as contas públicas, ainda resta o risco de o mercado duvidar da força política do governo, o que pode levar a turbulências financeiras.
Palocci avalia que mudanças são excessivas
da Folha de S.Paulo, em BrasíliaO ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda), que não se pronunciou publicamente sobre as negociações para alterar a reforma da Previdência, mostrou, em avaliações internas, descontentamento em relação a concessões feitas pelo governo. A posição do ministro contribuiu para que o entendimento emperrasse.
Segundo a Folha apurou, a principal objeção de Palocci diz respeito à idéia de permitir a paridade entre os reajustes concedidos aos servidores da ativa e aos inativos.
Na avaliação da área econômica, que era mencionada ontem por críticos do acordo para alterar a reforma, essa regra engessaria as futuras negociações salariais com o funcionalismo e a definição de planos de carreira.
Por esse raciocínio, o governo não terá como arcar com reajustes e planos de carreira mais ambiciosos se tiver de estender as mesmas vantagens aos inativos.
Palocci também se preocupa com o efeito do recuo na reforma sobre a imagem do governo, especialmente na visão dos investidores. Mesmo com o argumento de que as mudanças não resultarão em perdas para as contas públicas, ainda resta o risco de o mercado duvidar da força política do governo, o que pode levar a turbulências financeiras.
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