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17/07/2003 - 13h06

Entenda a paridade

da Folha de S.Paulo

O que é

É a obrigatoriedade de o governo estender os reajustes nos salários de cada carreira de servidores às aposentadorias dos inativos da mesma carreira.

VANTAGENS

Para o governo

Pode garantir mais economia para o governo, que não precisa aplicar índices de inflação no reajuste dos benefício. Basta dar o mesmo reajuste concedido aos servidores da ativa. Neste ano, os aposentados do INSS tiveram 19,71% (inflação) de aumento, enquanto os do setor público, 1%.

Para os servidores

Para setores com maior poder de mobilização --carreiras como auditor fiscal, procuradores, juízes, funcionários do Banco Central--, a paridade é melhor, pois garante o mesmo reajuste dos servidores da ativa. Esses servidores conseguem pressionar o governo e conseguir reajustes maiores que a inflação.

DESVANTAGENS

Para o governo

Com a paridade, o governo fica amarrado para fazer política salarial, pois todo reajuste concedido aos ativos precisa ser repassado para os inativos. Esse foi um dos motivos alegados pelo governo para dar um aumento de apenas 1% para o funcionalismo neste ano.

Para os servidores

Para os servidores que não fazem parte das carreiras de Estado --a maioria--, o fim da paridade pode fazer com que todos os anos o governo reponha as perdas decorrentes da inflação. No governo FHC, a maior parte do funcionalismo (ativos e inativos) ficou oito anos sem reajuste. Carreiras de Estado tiveram reajustes diferenciados.

São contra a paridade: o presidente Lula, os governadores e os ministros José Dirceu (Casa Civil) e Antonio Palocci (Fazenda).

Defendem a paridade: o ministro Ricardo Berzoini (Previdência) e líderes do governo na Câmara.
 

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