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22/07/2003
-
23h11
da Agência Folha, em Porto Alegre
Grupos formados por 5.000 sem-terra e pequenos agricultores filiados à Via Campesina começaram a levantar, no final da tarde de hoje, acampamentos nos municípios gaúchos de Erechim, Palmeira das Missões, Canguçu e Santa Cruz do Sul.
O objetivo é chamar a atenção para a reforma agrária e apoiar a marcha que 800 integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) fazem até São Gabriel, onde está uma área de 13,2 mil hectares cuja desapropriação está em trâmite no Supremo Tribunal Federal.
Segundo Paulo Facioni, um dos coordenadores da Via Campesina, os acampamentos serão temporários e deverão seguir levantados até o final da semana.
A Via Campesina, entidade internacional, é integrada pelo próprio MST, MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores), MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), MMTR (Movimento das Mulheres Trabalhadoras Rurais (MMTR), CPT (Comissão Pastoral da Terra) e PJR (Pastoral da Juventude Rural).
A marcha do MST percorreu ontem cerca de dez quilômetros e, em razão da chuva e do frio, parou no entroncamento da BR-392, que dá acesso ao município de Formigueiro. Está a cerca de 110 km de São Gabriel.
Os sem-terra estavam acampados no distrito de Vila Block e têm como destino a Granja Paineira, propriedade de José Rogério Vargas, simpatizante do MST. Enquanto isso, ruralistas monitoram os sem-terra, para que não haja invasões.
Ontem, após acordo entre o MST e prefeituras da região de São Sepé, a Justiça expediu interdito proibitório para que não haja invasões de vias, praças e prédios públicos. Em caso de descumprimento, a multa diária será de R$ 5 mil. Em São Gabriel, já havia determinação semelhante.
Sem-terra formam novos acampamentos no RS
LÉO GERCHMANNda Agência Folha, em Porto Alegre
Grupos formados por 5.000 sem-terra e pequenos agricultores filiados à Via Campesina começaram a levantar, no final da tarde de hoje, acampamentos nos municípios gaúchos de Erechim, Palmeira das Missões, Canguçu e Santa Cruz do Sul.
O objetivo é chamar a atenção para a reforma agrária e apoiar a marcha que 800 integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) fazem até São Gabriel, onde está uma área de 13,2 mil hectares cuja desapropriação está em trâmite no Supremo Tribunal Federal.
Segundo Paulo Facioni, um dos coordenadores da Via Campesina, os acampamentos serão temporários e deverão seguir levantados até o final da semana.
A Via Campesina, entidade internacional, é integrada pelo próprio MST, MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores), MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), MMTR (Movimento das Mulheres Trabalhadoras Rurais (MMTR), CPT (Comissão Pastoral da Terra) e PJR (Pastoral da Juventude Rural).
A marcha do MST percorreu ontem cerca de dez quilômetros e, em razão da chuva e do frio, parou no entroncamento da BR-392, que dá acesso ao município de Formigueiro. Está a cerca de 110 km de São Gabriel.
Os sem-terra estavam acampados no distrito de Vila Block e têm como destino a Granja Paineira, propriedade de José Rogério Vargas, simpatizante do MST. Enquanto isso, ruralistas monitoram os sem-terra, para que não haja invasões.
Ontem, após acordo entre o MST e prefeituras da região de São Sepé, a Justiça expediu interdito proibitório para que não haja invasões de vias, praças e prédios públicos. Em caso de descumprimento, a multa diária será de R$ 5 mil. Em São Gabriel, já havia determinação semelhante.
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