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24/07/2003 - 10h57

João Paulo chora, critica imprensa e diz que foi injustiçado

da Folha Online

Em um discurso emocionado nesta manhã, o presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), chorou e disse que foi injustiçado sobre os incidentes ocorridos ontem durante manifestação de servidores contra a votação do relatório da reforma previdenciária.

O deputado petista disse que estava "triste" e reafirmou que a Polícia Militar só utilizou as dependências da Câmara como "atalho" para chegar à portaria e não agiu no local.

"Não houve ocupação de polícia nesta Casa. Aqui entra o povo brasileiro, o episódio de ontem, lamentável, foi corrigido e vai continuar sendo corrigido. A história do parlamento brasileiro não é uma história que se confunde com arbítrios, com a ditadura", afirmou.

Também criticou a forma como a imprensa noticiou os episódios de ontem. "Na guerra da informação, a primeira vítima é a verdade. Você fica impotente e abre os jornais e lê manchetes dizendo que a Polícia Militar ocupou o Congresso, mas o Congresso trabalhou normalmente. Isso contraria toda a sua história."

O pronunciamento foi feito durante o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Igualdade Racial, com a presença da ministra responsável pela pasta, Matilde Ribeiro.

Ontem, o Congresso reforçou sua segurança e solicitou apoio da PM, que destacou efetivo de cem homens, além de outros 40 da tropa de choque. Cerca de 300 manifestantes protestaram na porta da Câmara. Houve tumulto e um servidor acabou preso, depois liberado.

Relatório

O relatório do deputado José Pimentel (PT-CE) foi aprovado na Comissão Especial da reforma previdenciária à noite. Com isso, a reforma têm condições de seguir para o Plenário a partir da próxima semana.

Foram votados todos os destaques --128 ao todo--, exceto três: o que trata da contribuição dos inativos, o do redutor de até 70% para as pensões e o que cria de um regime especial para a inclusão na Previdência de 40 milhões de pessoas que estão no mercado informal de trabalho. Os três destaques foram rejeitados.

Com Agência Câmara
 

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