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24/07/2003
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18h49
especial para a Folha Online, em Paris
O ex-prefeito e ex-governador de São Paulo, Paulo Maluf (PP), 72, afirmou à Folha Online que foi à França para esclarecer o depósito de cerca de US$ 1,46 milhão (cerca de R$ 4,3 milhões) efetuado em abril deste ano no banco Crédit Agricole, um dos principais do país.
Em entrevista na porta do hotel Plaza Atheneé, onde está hospedado desde domingo (20), Maluf afirmou que está no país em férias e, por sua vontade, foi detalhar a procedência da quantia às autoridades locais e prestar esclarecimentos sobre reportagem da Folha, publicada em junho.
"A Folha publicou que eu teria conta no Crédit Agricole, o que é absolutamente legal. Cheguei no domingo [20], na segunda [21] fui à agência e mostrei a nota da Folha. O agente pediu que eu voltasse na quinta [24] e fosse ao centro de Brigada Financeira. Vim aqui dar informações, espontaneamente, para que não houvesse dúvidas. Tudo [depósito] veio aprovado pelo Banco Central e declarado no Imposto de Renda", disse.
O ex-prefeito também negou que tenha efetuado qualquer movimentação financeira na capital francesa e criticou o banco por ter, segundo ele, "quebrado sua privacidade". "Mentira que vim sacar. Se saquei um euro eu dou para vocês [jornalistas]. Fui ao banco protestar porque minha privacidade bancária foi quebrada", afirmou.
Irritado com o procedimento da agência bancária, Maluf disse ainda que "se fosse presidente da instituição demitiria o agente Jean Marc Buyge" e que optou por abrir uma conta na França por "motivos fúteis".
"Hospedo-me aqui há 45 anos, passei minha lua-de-mel na França e para minha mulher [Sylvia Lutfalla Maluf] é mais fácil ter cartão aqui. Fiquei chateado com o banco. Aliás o senhor Buyge não merece confiança", disse.
Maluf embarcará amanhã para Montecarlo, onde, segundo ele, "vai tomar sol em Mônaco", e deverá voltará em 8 dias Paris. Seu retorno ao Brasil está previsto para o dia 12 de agosto.
Maluf nega que foi detido e diz que depoimento foi espontâneo
JOÃO NOVAESespecial para a Folha Online, em Paris
O ex-prefeito e ex-governador de São Paulo, Paulo Maluf (PP), 72, afirmou à Folha Online que foi à França para esclarecer o depósito de cerca de US$ 1,46 milhão (cerca de R$ 4,3 milhões) efetuado em abril deste ano no banco Crédit Agricole, um dos principais do país.
Em entrevista na porta do hotel Plaza Atheneé, onde está hospedado desde domingo (20), Maluf afirmou que está no país em férias e, por sua vontade, foi detalhar a procedência da quantia às autoridades locais e prestar esclarecimentos sobre reportagem da Folha, publicada em junho.
"A Folha publicou que eu teria conta no Crédit Agricole, o que é absolutamente legal. Cheguei no domingo [20], na segunda [21] fui à agência e mostrei a nota da Folha. O agente pediu que eu voltasse na quinta [24] e fosse ao centro de Brigada Financeira. Vim aqui dar informações, espontaneamente, para que não houvesse dúvidas. Tudo [depósito] veio aprovado pelo Banco Central e declarado no Imposto de Renda", disse.
O ex-prefeito também negou que tenha efetuado qualquer movimentação financeira na capital francesa e criticou o banco por ter, segundo ele, "quebrado sua privacidade". "Mentira que vim sacar. Se saquei um euro eu dou para vocês [jornalistas]. Fui ao banco protestar porque minha privacidade bancária foi quebrada", afirmou.
Irritado com o procedimento da agência bancária, Maluf disse ainda que "se fosse presidente da instituição demitiria o agente Jean Marc Buyge" e que optou por abrir uma conta na França por "motivos fúteis".
"Hospedo-me aqui há 45 anos, passei minha lua-de-mel na França e para minha mulher [Sylvia Lutfalla Maluf] é mais fácil ter cartão aqui. Fiquei chateado com o banco. Aliás o senhor Buyge não merece confiança", disse.
Maluf embarcará amanhã para Montecarlo, onde, segundo ele, "vai tomar sol em Mônaco", e deverá voltará em 8 dias Paris. Seu retorno ao Brasil está previsto para o dia 12 de agosto.
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