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29/07/2003
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08h05
Ex-ministro do Desenvolvimento Agrário, o deputado Raul Jungmann (PMDB-PE) criticou ontem o que chamou de política "dúbia" adotada pelo governo federal em relação aos conflitos de terra e propôs, "democraticamente, baixar o pau da lei" no MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).
"Sem violência, sem brutalidade. O que eu prego é, democraticamente, baixar o pau da lei quando o MST comete excesso", disse o ex-ministro, que completou: "Baixar o pau da lei é apenas uma forma figurada de dizer que a lei deve ser cumprida".
Jungmann, que ocupou a pasta durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, fez uma projeção pessimista para o governo petista. "Infelizmente, se a atual política dúbia for mantida, ao final deste primeiro ano teremos triplicado o número de invasões", afirmou.
Para o ex-ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vive a contradição histórica por ter apoiado o movimento no passado e não conseguir se posicionar de maneira firme agora. "Quando o governo atua dubiamente, quando diz que a lei será cumprida, mas não age quando ocorrem as invasões, está incentivando um conflito de terra a longo prazo", afirmou Jungmann.
Jungmann diz ser preciso "baixar o pau da lei" no MST
da Folha de S.PauloEx-ministro do Desenvolvimento Agrário, o deputado Raul Jungmann (PMDB-PE) criticou ontem o que chamou de política "dúbia" adotada pelo governo federal em relação aos conflitos de terra e propôs, "democraticamente, baixar o pau da lei" no MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).
"Sem violência, sem brutalidade. O que eu prego é, democraticamente, baixar o pau da lei quando o MST comete excesso", disse o ex-ministro, que completou: "Baixar o pau da lei é apenas uma forma figurada de dizer que a lei deve ser cumprida".
Jungmann, que ocupou a pasta durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, fez uma projeção pessimista para o governo petista. "Infelizmente, se a atual política dúbia for mantida, ao final deste primeiro ano teremos triplicado o número de invasões", afirmou.
Para o ex-ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vive a contradição histórica por ter apoiado o movimento no passado e não conseguir se posicionar de maneira firme agora. "Quando o governo atua dubiamente, quando diz que a lei será cumprida, mas não age quando ocorrem as invasões, está incentivando um conflito de terra a longo prazo", afirmou Jungmann.
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