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29/07/2003
-
21h01
da Agência Folha, em Santos
Cerca de 80% dos 7.100 fiscais da Receita Federal paralisaram suas atividades ontem em todo o país, no primeiro dia de greve por tempo indeterminado em protesto contra o projeto de reforma da Previdência.
A avaliação é da direção nacional do Unafisco (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal), que, desde maio, liderou oito paralisações semanais temporárias de 48 ou 72 horas.
A Receita não avaliou a extensão da greve. De acordo com a assessoria da instituição, em Brasília, a direção do órgão não se manifestará sobre o movimento.
O Unafisco informou que já começou a receber notificações de pedidos de liminar (decisão provisória) formulados à Justiça por empresas interessadas em liberar mais rapidamente cargas retidas em portos e aeroportos, segundo Glauco Eggers, diretor do sindicato nacional, com sede em Brasília.
Somente no porto de Santos, o maior do país, os grevistas estimaram em 800 o número de contêineres parados. Em junho, a média diária de movimentação de contêineres foi de 2.992 unidades, recorde histórico. Hoje, em Santos, cargas perecíveis ou consideradas essenciais eram liberadas, mediante avaliação de uma comissão de grevistas.
Os auditores em greve também decidiram engrossar a nova marcha de servidores federais contra o projeto de reforma da Previdência, programada para o próximo dia 6, em Brasília.
Na Bahia, os auditores fiscais da Receita Federal iniciaram ontem uma paralisação de suas atividades por tempo indeterminado.
Os auditores fizeram uma manifestação em frente ao prédio do Ministério da Fazenda, em Salvador, durante a manhã de ontem.
Nos portos e aeroportos, apenas cargas perecíveis, medicamentos e animais vivos foram liberados.
Em Mato Grosso do Sul, os auditores também entraram ontem em greve por tempo indeterminado. Os técnicos e servidores administrativos decidem até sexta-feira se vão aderir à paralisação. Eles já mantêm uma paralisação de 72 horas iniciada ontem.
Na fronteira com a Bolívia e com o Paraguai, os fiscais da Receita Federal estão fazendo uma "operação padrão", segundo a diretora do Sindicato dos Servidores Públicos Federais, Florinda Piúna. Segundo ela, trata-se de fiscalização mais detalhada em que há uma demora maior na liberação de mercadorias.
Colaboraram TIAGO ORNAGHI, da Agência Folha e HUDSON CORRÊA, da Agência Folha, em Campo Grande.
Greve pára 80% dos fiscais da Receita, diz Sindicato
FAUSTO SIQUEIRAda Agência Folha, em Santos
Cerca de 80% dos 7.100 fiscais da Receita Federal paralisaram suas atividades ontem em todo o país, no primeiro dia de greve por tempo indeterminado em protesto contra o projeto de reforma da Previdência.
A avaliação é da direção nacional do Unafisco (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal), que, desde maio, liderou oito paralisações semanais temporárias de 48 ou 72 horas.
A Receita não avaliou a extensão da greve. De acordo com a assessoria da instituição, em Brasília, a direção do órgão não se manifestará sobre o movimento.
O Unafisco informou que já começou a receber notificações de pedidos de liminar (decisão provisória) formulados à Justiça por empresas interessadas em liberar mais rapidamente cargas retidas em portos e aeroportos, segundo Glauco Eggers, diretor do sindicato nacional, com sede em Brasília.
Somente no porto de Santos, o maior do país, os grevistas estimaram em 800 o número de contêineres parados. Em junho, a média diária de movimentação de contêineres foi de 2.992 unidades, recorde histórico. Hoje, em Santos, cargas perecíveis ou consideradas essenciais eram liberadas, mediante avaliação de uma comissão de grevistas.
Os auditores em greve também decidiram engrossar a nova marcha de servidores federais contra o projeto de reforma da Previdência, programada para o próximo dia 6, em Brasília.
Na Bahia, os auditores fiscais da Receita Federal iniciaram ontem uma paralisação de suas atividades por tempo indeterminado.
Os auditores fizeram uma manifestação em frente ao prédio do Ministério da Fazenda, em Salvador, durante a manhã de ontem.
Nos portos e aeroportos, apenas cargas perecíveis, medicamentos e animais vivos foram liberados.
Em Mato Grosso do Sul, os auditores também entraram ontem em greve por tempo indeterminado. Os técnicos e servidores administrativos decidem até sexta-feira se vão aderir à paralisação. Eles já mantêm uma paralisação de 72 horas iniciada ontem.
Na fronteira com a Bolívia e com o Paraguai, os fiscais da Receita Federal estão fazendo uma "operação padrão", segundo a diretora do Sindicato dos Servidores Públicos Federais, Florinda Piúna. Segundo ela, trata-se de fiscalização mais detalhada em que há uma demora maior na liberação de mercadorias.
Colaboraram TIAGO ORNAGHI, da Agência Folha e HUDSON CORRÊA, da Agência Folha, em Campo Grande.
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