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25/08/2000
-
20h33
EDUARDO SCOLESE
da Agência Folha
Uma equipe formada por agentes da Polícia Federal do Acre e técnicos da Funai (Fundação Nacional do Índio) viajou anteontem ao oeste do Estado, na fronteira com o Peru, para verificar o suposto assassinato de três índios _que teria ocorrido no mês passado, na terra indígena Alto do Tarauacá.
De acordo com informações dadas por seringueiros e caboclos ao sertanista da Funai Antônio Macedo, os índios _de tribo ainda desconhecida_ teriam sido mortos a tiros durante confronto com caçadores que atuam no seringal Oriente.
O administrador da Funai no Acre, Antônio Pereira Neto, afirmou que o caçador Francisco Alves de Moraes poderia ter liderado um ataque aos índios.
"A invasão dos caçadores à área não pode ser justificada. O acesso ao local já havia sido interditado pela Funai. Além disso, a demarcação da área está prevista para os próximos meses", afirmou Pereira Neto.
A equipe formada por dois agentes e três técnicos levará pelo menos duas semanas para vasculhar a região, segundo o superintendente da PF no Acre, Glorivan Bernardes de Oliveira.
Os agentes estão munidos de um GPS _aparelho que usa sinais de satélite para dar coordenadas geográficas precisas_ e devem manter contato diariamente com a Superintendência da PF no Estado.
"Eles devem tomar muito cuidado, pois lá são comuns os ataques de índios a integrantes da Funai. O local é de difícil acesso e o transporte aéreo na região é impossível. A mata é muito densa. Para piorar a situação, o nível das águas do rio Humaitá está abaixo do normal."
De acordo com o Departamento de Índios Isolados da Funai, os confrontos entre índios e caçadores são comuns na região. Em 1996, por exemplo, três homens brancos foram mortos pelos indígenas nas proximidades da fronteira com o Peru.
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PF e Funai investigam possível assassinato de índios no Acre
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da Agência Folha
Uma equipe formada por agentes da Polícia Federal do Acre e técnicos da Funai (Fundação Nacional do Índio) viajou anteontem ao oeste do Estado, na fronteira com o Peru, para verificar o suposto assassinato de três índios _que teria ocorrido no mês passado, na terra indígena Alto do Tarauacá.
De acordo com informações dadas por seringueiros e caboclos ao sertanista da Funai Antônio Macedo, os índios _de tribo ainda desconhecida_ teriam sido mortos a tiros durante confronto com caçadores que atuam no seringal Oriente.
O administrador da Funai no Acre, Antônio Pereira Neto, afirmou que o caçador Francisco Alves de Moraes poderia ter liderado um ataque aos índios.
"A invasão dos caçadores à área não pode ser justificada. O acesso ao local já havia sido interditado pela Funai. Além disso, a demarcação da área está prevista para os próximos meses", afirmou Pereira Neto.
A equipe formada por dois agentes e três técnicos levará pelo menos duas semanas para vasculhar a região, segundo o superintendente da PF no Acre, Glorivan Bernardes de Oliveira.
Os agentes estão munidos de um GPS _aparelho que usa sinais de satélite para dar coordenadas geográficas precisas_ e devem manter contato diariamente com a Superintendência da PF no Estado.
"Eles devem tomar muito cuidado, pois lá são comuns os ataques de índios a integrantes da Funai. O local é de difícil acesso e o transporte aéreo na região é impossível. A mata é muito densa. Para piorar a situação, o nível das águas do rio Humaitá está abaixo do normal."
De acordo com o Departamento de Índios Isolados da Funai, os confrontos entre índios e caçadores são comuns na região. Em 1996, por exemplo, três homens brancos foram mortos pelos indígenas nas proximidades da fronteira com o Peru.
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