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08/08/2003 - 06h17

Só a bancada de Rigotto não teve a maioria dos votos pró-governo

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PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte

Os cinco governadores que representam suas regiões nas discussões das reformas com o governo terão hoje a primeira reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva depois da votação da reforma previdenciária, na qual apenas a bancada do Rio Grande do Sul não deu a maioria dos votos ao governo -foram 48,4% de votos a favor.

O percentual de votos a favor da reforma nas bancadas de Minas Gerais, Amazonas e Ceará foi superior a 80%; na de Goiás, ficou em 52,9%.
O governador Lúcio Alcântara (PSDB-CE) substituiu nos últimos dias na representação do Nordeste sua colega Wilma Faria (PSB), do Rio Grande do Norte, que teve 62,5% dos votos (oito deputados) a favor do governo.

Agora, os governadores de MG, RS, GO, RN e AM tratarão da reforma tributária. Vão cobrar do governo maior participação dos Estados na redistribuição do bolo tributário. Caso não sejam atendidos, partirão para a ofensiva política no Congresso, conforme já anunciou o governador de Minas, Aécio Neves (PSDB).

Mas no discurso dos governadores não aparece a palavra contrapartida. Fazem distinção entre as duas reformas, mas entendem que o atendimento às suas reivindicações é uma questão de justiça e de governabilidade.

A maior adesão à reforma da Previdência entre as bancadas desses Estados foi na do Amazonas (87,5%), do governador Eduardo Braga (PPS). Dos oito deputados, só um foi contra.

Entre os 22 deputados da bancada do Ceará, 81,8% votaram pela aprovação. Houve uma abstenção e uma ausência. Entre os dois votos contrários, está o do deputado Gonzaga Mota, do mesmo partido do governador, o PSDB.

Em Minas, a adesão entre os 53 congressistas foi de 81,1%. Foram 43 votos a favor e oito contra. Entre os contrários, está o tucano Rafael Guerra, ligado à área da saúde. Conforme apurou a Agência Folha, ele já havia, desde o início da discussão do tema, avisado ao governador que votaria contra. Aécio entendeu suas razões. Dois mineiros não foram votar.

Dos 31 deputados gaúchos, 15 votaram com o governo, 14 foram contra e dois não compareceram. Dos seis deputados do PMDB, partido do governador Germano Rigotto, quatro votaram contra.

Em Goiás, do governador tucano Marconi Perillo, foram nove votos favoráveis numa bancada de 17 deputados. Dos oito votos contra, três vieram do PSDB.
 

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