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25/08/2003
-
03h23
da Agência Folha, em Campo Grande
O advogado João dos Santos Gomes Filho, que defende João Arcanjo Ribeiro, foi procurado na sexta, mas alegou estar muito ocupado.
O empresário Armando Martins de Oliveira, 56, disse que a Amper Construções Elétricas obteve empréstimo de US$ 2,2 milhões no BankBoston por indicação da firma Confiança Factoring, do "comendador" João Arcanjo.
Segundo Oliveira, após a aprovação do empréstimo, o banco exigiu um avalista. O empresário recorreu à factoring que havia feito a indicação e Arcanjo deu o aval para operação. Naquela época, Arcanjo não era acusado de lavagem de dinheiro.
No segundo empréstimo da Amper, desta vez no Deutsche Bank, o avalista foi a corretora de câmbio Aveyron, do Uruguai. Oliveira disse que não sabia que ela pertencia a Arcanjo. O empresário pagou comissão de US$ 30 mil pela intermediação no empréstimo. As duas operações, segundo Oliveira, foram fiscalizadas e consideradas legais pela Receita.
Em nota divulgada na semana passada, Oliveira nega ligação com Arcanjo e com o crime organizado. Disse que o Grupo Amper nunca se beneficiou das ligações familiares com seu irmão, o ex-governador Dante de Oliveira.
A Agência Folha procurou Dante, mas sua assessoria informou que ele não responde pelos negócios do irmão. Dante, segundo sua assessoria, já abriu seu sigilo fiscal e bancário para investigações. O presidente da Assembléia Legislativa de MT, José Riva (PTB), e o ex-secretário de Segurança Pública, Hilário Mozer Neto, foram procurados, mas não telefonaram de volta.
Empresário nega envolvimento com comendador
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O advogado João dos Santos Gomes Filho, que defende João Arcanjo Ribeiro, foi procurado na sexta, mas alegou estar muito ocupado.
O empresário Armando Martins de Oliveira, 56, disse que a Amper Construções Elétricas obteve empréstimo de US$ 2,2 milhões no BankBoston por indicação da firma Confiança Factoring, do "comendador" João Arcanjo.
Segundo Oliveira, após a aprovação do empréstimo, o banco exigiu um avalista. O empresário recorreu à factoring que havia feito a indicação e Arcanjo deu o aval para operação. Naquela época, Arcanjo não era acusado de lavagem de dinheiro.
No segundo empréstimo da Amper, desta vez no Deutsche Bank, o avalista foi a corretora de câmbio Aveyron, do Uruguai. Oliveira disse que não sabia que ela pertencia a Arcanjo. O empresário pagou comissão de US$ 30 mil pela intermediação no empréstimo. As duas operações, segundo Oliveira, foram fiscalizadas e consideradas legais pela Receita.
Em nota divulgada na semana passada, Oliveira nega ligação com Arcanjo e com o crime organizado. Disse que o Grupo Amper nunca se beneficiou das ligações familiares com seu irmão, o ex-governador Dante de Oliveira.
A Agência Folha procurou Dante, mas sua assessoria informou que ele não responde pelos negócios do irmão. Dante, segundo sua assessoria, já abriu seu sigilo fiscal e bancário para investigações. O presidente da Assembléia Legislativa de MT, José Riva (PTB), e o ex-secretário de Segurança Pública, Hilário Mozer Neto, foram procurados, mas não telefonaram de volta.
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