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02/09/2003
-
16h16
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O ministro Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário) explicou, em entrevista coletiva à imprensa, as razões para a exoneração do presidente do Incra, Marcelo Resende, 34. Segundo Rosseto, não havia sintonia entre seu gabinete e Marcelo Resende.
"Estamos seguros de que o novo presidente terá as melhores condições para que possamos criar esse ajuste qualificado, esta sintonia mais ajustada, esse padrão de funcionamento que é uma exigência do Ministério."
O economista gaúcho Rolf Hackbart, 45, atual assessor técnico da liderança do governo no Senado, assumirá o cargo. Ele foi durante dez anos assessor da bancada rural do PT na Câmara. Hackbart também foi diretor representante do Rio Grande do Sul no BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul), durante o governo Olívio Dutra.
Apesar das declarações, Rossetto disse que a substituição não desabona o trabalho de Resende.
"Essa substituição não representa nada que desabone o trabalho dedicado e produzido pela atual presidência", disse o ministro, que declarou estar "entusiasmado" com o fato de Hackbart assumir a presidência do Incra.
"A presença de Rolf Hackbart aqui nos entusiasma. É um quadro com uma grande experiência na gestão pública e no acompanhamento dos movimentos sociais", afirmou.
Hackbart, também presente na coletiva, disse que pretende ampliar o diálogo com todos os setores ligados à questão agrária. Ele fez ainda uma crítica velada a Resende ao dizer que vai procurar atender às demandas mesmo com as restrições orçamentárias do órgão.
"Vou ampliar o diálogo. Governar para mim é dialogar, é atender às demandas com restrições orçamentárias. Governar para mim é movimento, não é burocracia, não é disquete. A reforma agrária não é um apêndice, não é um mero instrumento de política social", disse Hackbart, ressaltando que a reforma é parte do plano de desenvolvimento econômico-social do país.
Questionado como sobre tratará da violência no campo, o novo presidente disse que "o governo resolverá a violência fazendo a reforma agrária.
Segundo dados do Incra, de 1º de janeiro a 10 de agosto deste ano, ocorreram 171 invasões de terras no país e 18 mortes no campo. No mesmo período do ano passado ocorreram 103 invasões e 20 mortes.
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Presidente do Incra é exonerado
Rossetto diz que não havia "sintonia" entre Ministério e Incra
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da Folha Online, em Brasília
O ministro Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário) explicou, em entrevista coletiva à imprensa, as razões para a exoneração do presidente do Incra, Marcelo Resende, 34. Segundo Rosseto, não havia sintonia entre seu gabinete e Marcelo Resende.
"Estamos seguros de que o novo presidente terá as melhores condições para que possamos criar esse ajuste qualificado, esta sintonia mais ajustada, esse padrão de funcionamento que é uma exigência do Ministério."
O economista gaúcho Rolf Hackbart, 45, atual assessor técnico da liderança do governo no Senado, assumirá o cargo. Ele foi durante dez anos assessor da bancada rural do PT na Câmara. Hackbart também foi diretor representante do Rio Grande do Sul no BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul), durante o governo Olívio Dutra.
Apesar das declarações, Rossetto disse que a substituição não desabona o trabalho de Resende.
"Essa substituição não representa nada que desabone o trabalho dedicado e produzido pela atual presidência", disse o ministro, que declarou estar "entusiasmado" com o fato de Hackbart assumir a presidência do Incra.
"A presença de Rolf Hackbart aqui nos entusiasma. É um quadro com uma grande experiência na gestão pública e no acompanhamento dos movimentos sociais", afirmou.
Hackbart, também presente na coletiva, disse que pretende ampliar o diálogo com todos os setores ligados à questão agrária. Ele fez ainda uma crítica velada a Resende ao dizer que vai procurar atender às demandas mesmo com as restrições orçamentárias do órgão.
"Vou ampliar o diálogo. Governar para mim é dialogar, é atender às demandas com restrições orçamentárias. Governar para mim é movimento, não é burocracia, não é disquete. A reforma agrária não é um apêndice, não é um mero instrumento de política social", disse Hackbart, ressaltando que a reforma é parte do plano de desenvolvimento econômico-social do país.
Questionado como sobre tratará da violência no campo, o novo presidente disse que "o governo resolverá a violência fazendo a reforma agrária.
Segundo dados do Incra, de 1º de janeiro a 10 de agosto deste ano, ocorreram 171 invasões de terras no país e 18 mortes no campo. No mesmo período do ano passado ocorreram 103 invasões e 20 mortes.
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