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09/09/2003
-
17h21
da France Presse
Um mês antes da concessão do Prêmio Nobel da Paz, tem se feito um grande esforço para encontrar um nome digno do título, apesar do recorde de candidaturas deste ano.
"Nos fatos políticos recentes --a guerra no Iraque, a pressão crescente dos Estados Unidos sobre Síria e Irã, a crise com a Coréia do Norte-- nenhum dirigente se destacou de forma a merecer o prêmio", estima Stein Toennesson, diretor do Instituto de Pesquisa pela Paz de Oslo.
Entre os possíveis vencedores, segundo Toennesson, estão a comunidade católica de São Egídio, por suas atividades a favor do diálogo entre as religiões para evitar conflitos e pela luta contra a Aids, e o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, por sua luta contra as injustiças sociais.
Como o título não pode ser atribuído em caráter póstumo, está descartada a possibilidade de concedê-lo ao brasileiro Sérgio Vieira de Mello, representante especial da ONU no Iraque, morto num atentado em Bagdá.
Segundo os observadores, os cinco membros do comitê Nobel deverão se esforçar para destacar um nome entre os 165 candidatos ao prêmio. As previsões são dificultadas, já que a identidade dos indicados, com raras exceções, é mantida em segredo.
Para Toennesson, o dissidente iraniano Hachem Aghajari, atualmente preso em seu país, será o possível ganhador por duas razões: "seria uma mensagem de democracia para o Irã, para estimular (o país) a fazer reformas, bem como uma mensagem de paz para os Estados Unidos, para convencê-los de que as mudanças neste país podem ser feitas sem guerra."
Aghajari, professor universitário reformista, foi condenado em novembro de 2002 à pena capital, condenação fortemente reduzida a três anos de prisão, por "protestantismo islâmico" e por afirmar que os muçulmanos não deviam "seguir cegamente um líder religioso".
Assim como no ano passado, quando o ex-presidente americano (democrata) Jimmy Carter recebeu o prêmio, "o comitê poderá se decidir por uma candidatura tradicionalmente ignorada", destaca, por sua vez, Espen Barth Eide, pesquisador do Instituto norueguês de Relações Internacionais (NUPI).
Na falta de um ganhador evidente, os observadores preferem enumerar os possíveis perdedores.
Entre aqueles que podem aparecer entre os candidatos, mas com chances ínfimas para obter o prêmio estão o presidente francês, Jacques Chirac, seu colega americano, George W. Bush, e o primeiro-ministro britânico Tony Blair.
Lula está entre possíveis ganhadores do Nobel da Paz
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Um mês antes da concessão do Prêmio Nobel da Paz, tem se feito um grande esforço para encontrar um nome digno do título, apesar do recorde de candidaturas deste ano.
"Nos fatos políticos recentes --a guerra no Iraque, a pressão crescente dos Estados Unidos sobre Síria e Irã, a crise com a Coréia do Norte-- nenhum dirigente se destacou de forma a merecer o prêmio", estima Stein Toennesson, diretor do Instituto de Pesquisa pela Paz de Oslo.
Entre os possíveis vencedores, segundo Toennesson, estão a comunidade católica de São Egídio, por suas atividades a favor do diálogo entre as religiões para evitar conflitos e pela luta contra a Aids, e o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, por sua luta contra as injustiças sociais.
Como o título não pode ser atribuído em caráter póstumo, está descartada a possibilidade de concedê-lo ao brasileiro Sérgio Vieira de Mello, representante especial da ONU no Iraque, morto num atentado em Bagdá.
Segundo os observadores, os cinco membros do comitê Nobel deverão se esforçar para destacar um nome entre os 165 candidatos ao prêmio. As previsões são dificultadas, já que a identidade dos indicados, com raras exceções, é mantida em segredo.
Para Toennesson, o dissidente iraniano Hachem Aghajari, atualmente preso em seu país, será o possível ganhador por duas razões: "seria uma mensagem de democracia para o Irã, para estimular (o país) a fazer reformas, bem como uma mensagem de paz para os Estados Unidos, para convencê-los de que as mudanças neste país podem ser feitas sem guerra."
Aghajari, professor universitário reformista, foi condenado em novembro de 2002 à pena capital, condenação fortemente reduzida a três anos de prisão, por "protestantismo islâmico" e por afirmar que os muçulmanos não deviam "seguir cegamente um líder religioso".
Assim como no ano passado, quando o ex-presidente americano (democrata) Jimmy Carter recebeu o prêmio, "o comitê poderá se decidir por uma candidatura tradicionalmente ignorada", destaca, por sua vez, Espen Barth Eide, pesquisador do Instituto norueguês de Relações Internacionais (NUPI).
Na falta de um ganhador evidente, os observadores preferem enumerar os possíveis perdedores.
Entre aqueles que podem aparecer entre os candidatos, mas com chances ínfimas para obter o prêmio estão o presidente francês, Jacques Chirac, seu colega americano, George W. Bush, e o primeiro-ministro britânico Tony Blair.
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