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19/09/2003
-
14h11
da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é um dos favoritos ao Prêmio Nobel da Paz 2003, de acordo com o diretor do Instituto Internacional para a Pesquisa da Paz, o norueguês Stein Tonnesson.
Segundo Tonnesson, Lula ocupa um lugar de destaque nas preferências do Comitê, por sua luta contra as desigualdades sociais na América do Sul, tema considerado fundamental para um candidato ao prêmio.
Ainda de acordo com o diretor do Instituto, o membro do Comitê Nobel da Paz, Berge Furre, é um grande admirador do presidente brasileiro.
Outros dois fortes candidatos, segundo Tonnesson, são o dissidente iraniano Hashem Aghajari --que está em uma prisão do Iraque-- por suas tentativas de reformar o regime teocrático no país, e a organização humanitária católica, Santo Egídio, que tem a seu favor sua contribuição ao processo de paz em Moçambique e seu trabalho na luta contra a Aids.
Segundo o diretor do instituto Nobel, Geir Lundestad, cerca de 165 personalidades e instituições já se inscreveram para o prêmio. Entre as candidaturas confirmadas estão as de Jacques Chirac (presidente francês), Tony Blair (primeiro ministro inglês), George W. Bush (presidente americano), a Cruz Vermelha, e o Papa João Paulo 2º.
O comitê pode adiar a escolha para o dia 10 de outubro, atrasando a divulgação do vencedor do prêmio, antes prevista para o fim de setembro.
Presidente
"Fico muito feliz como brasileiro e integrante do governo pela indicação", disse o presidente Lula por meio do porta-voz da Presidência, André Singer.
Póstumo
No mês passado, os senadores Eduardo Suplicy (PT-SP) e Pedro Simon (PMDB-RS), sugeriram a indicação de Sérgio Vieira de Melo ao Nobel da Paz, mas, de acordo com o regulamento do Comitê Nobel Norueguês, o prêmio só é dado a pessoas vivas.
A exceção aconteceu em 1961, quando o secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Dag Hammarskjöld recebeu o Nobel a título póstumo. O diplomata sueco morrera em acidente aéreo antes que o comitê se reunisse. O comitê é composto por cinco membros escolhidos pelo Parlamento da Noruega.
Com agências internacionais
Lula é um dos favoritos ao Prêmio Nobel da Paz 2003
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é um dos favoritos ao Prêmio Nobel da Paz 2003, de acordo com o diretor do Instituto Internacional para a Pesquisa da Paz, o norueguês Stein Tonnesson.
Segundo Tonnesson, Lula ocupa um lugar de destaque nas preferências do Comitê, por sua luta contra as desigualdades sociais na América do Sul, tema considerado fundamental para um candidato ao prêmio.
Ainda de acordo com o diretor do Instituto, o membro do Comitê Nobel da Paz, Berge Furre, é um grande admirador do presidente brasileiro.
Outros dois fortes candidatos, segundo Tonnesson, são o dissidente iraniano Hashem Aghajari --que está em uma prisão do Iraque-- por suas tentativas de reformar o regime teocrático no país, e a organização humanitária católica, Santo Egídio, que tem a seu favor sua contribuição ao processo de paz em Moçambique e seu trabalho na luta contra a Aids.
Segundo o diretor do instituto Nobel, Geir Lundestad, cerca de 165 personalidades e instituições já se inscreveram para o prêmio. Entre as candidaturas confirmadas estão as de Jacques Chirac (presidente francês), Tony Blair (primeiro ministro inglês), George W. Bush (presidente americano), a Cruz Vermelha, e o Papa João Paulo 2º.
O comitê pode adiar a escolha para o dia 10 de outubro, atrasando a divulgação do vencedor do prêmio, antes prevista para o fim de setembro.
Presidente
"Fico muito feliz como brasileiro e integrante do governo pela indicação", disse o presidente Lula por meio do porta-voz da Presidência, André Singer.
Póstumo
No mês passado, os senadores Eduardo Suplicy (PT-SP) e Pedro Simon (PMDB-RS), sugeriram a indicação de Sérgio Vieira de Melo ao Nobel da Paz, mas, de acordo com o regulamento do Comitê Nobel Norueguês, o prêmio só é dado a pessoas vivas.
A exceção aconteceu em 1961, quando o secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Dag Hammarskjöld recebeu o Nobel a título póstumo. O diplomata sueco morrera em acidente aéreo antes que o comitê se reunisse. O comitê é composto por cinco membros escolhidos pelo Parlamento da Noruega.
Com agências internacionais
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