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24/09/2003
-
18h56
LUCIANA ARARIPE
da Folha Online
O presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Combustíveis na Câmara Federal, deputado Carlos Santana (PT-RJ), decretou nesta tarde a reclusão do representante da rede de supermercados Carrefour, Carlos Alves Santos, que participava de audiência na CPI.
De acordo com o deputado, o representante do supermercado mentiu ao negar, em depoimento, que o Carrefour utiliza mecanismos de compensação de impostos --prática proibida pelo STF (Supremo Tribunal Federal)-- com o objetivo de vender combustíveis mais baratos nos 44 postos de gasolina da rede.
Diante da negativa de Santos, o deputado apresentou um processo que tramita em Uberlândia (MG) que, segundo ele, comprova a utilização dessa compensação de impostos pelo Carrefour.
Segundo a assessoria de imprensa da Câmara, Carlos Alves Santos foi detido no setor de segurança da Casa, e em seguida foi transferido para a Polícia Federal.
Outro lado
De acordo com nota oficial divulgada pelo Carrefour, a rede "repudia a decisão do presidente da CPI em pedir a detenção do funcionário no momento em que prestava declarações na Câmara Federal".
Ainda segundo o Carrefour, a decisão foi arbitrária e não tem respaldo jurídico. "Os esclarecimentos estavam sendo realizados voluntariamente e Santos dizia a verdade".
A rede de supermercados informa também que, em momento algum, descumpriu a legislação tributária vigente no país.
CPI
O delegado Alexandre Morato Crenite, da Corregedoria da Polícia Federal, irá depor ainda hoje na CPI. Crenite é acusado de ter ligações com o empresário Ari Natalino da Silva, dono da Petroforte, investigado por adulteração de combustíveis, evasão de divisas, sonegação fiscal, contrabando de cigarros e formação de quadrilha.
Os trabalhos da CPI dos Combustíveis deveriam ter sido encerrados no dia 7 deste mês, mas foi solicitada a prorrogação por mais 60 dias. Com previsão de encerramento no dia 7 de novembro.
Com Agência Câmara
Representante de supermercado é preso ao depor na CPI dos Combustíveis
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da Folha Online
O presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Combustíveis na Câmara Federal, deputado Carlos Santana (PT-RJ), decretou nesta tarde a reclusão do representante da rede de supermercados Carrefour, Carlos Alves Santos, que participava de audiência na CPI.
De acordo com o deputado, o representante do supermercado mentiu ao negar, em depoimento, que o Carrefour utiliza mecanismos de compensação de impostos --prática proibida pelo STF (Supremo Tribunal Federal)-- com o objetivo de vender combustíveis mais baratos nos 44 postos de gasolina da rede.
Diante da negativa de Santos, o deputado apresentou um processo que tramita em Uberlândia (MG) que, segundo ele, comprova a utilização dessa compensação de impostos pelo Carrefour.
Segundo a assessoria de imprensa da Câmara, Carlos Alves Santos foi detido no setor de segurança da Casa, e em seguida foi transferido para a Polícia Federal.
Outro lado
De acordo com nota oficial divulgada pelo Carrefour, a rede "repudia a decisão do presidente da CPI em pedir a detenção do funcionário no momento em que prestava declarações na Câmara Federal".
Ainda segundo o Carrefour, a decisão foi arbitrária e não tem respaldo jurídico. "Os esclarecimentos estavam sendo realizados voluntariamente e Santos dizia a verdade".
A rede de supermercados informa também que, em momento algum, descumpriu a legislação tributária vigente no país.
CPI
O delegado Alexandre Morato Crenite, da Corregedoria da Polícia Federal, irá depor ainda hoje na CPI. Crenite é acusado de ter ligações com o empresário Ari Natalino da Silva, dono da Petroforte, investigado por adulteração de combustíveis, evasão de divisas, sonegação fiscal, contrabando de cigarros e formação de quadrilha.
Os trabalhos da CPI dos Combustíveis deveriam ter sido encerrados no dia 7 deste mês, mas foi solicitada a prorrogação por mais 60 dias. Com previsão de encerramento no dia 7 de novembro.
Com Agência Câmara
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