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25/09/2003
-
19h30
MARI TORTATO
da Agência Folha, em Curitiba
De volta de uma viagem de 12 dias à Espanha, o governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), ironizou hoje o movimento dos governadores de Estados mais pobres, que se autodenominou G20, e sua articulação para ganhar força na reforma tributária.
"Não estou enquadrado nem no G7 nem no G20 e não tenho nenhum conhecimento dessas articulações. Estou enquadrado no conjunto dos governadores dos Estados brasileiros que deve ter como interesse principal o país", disse.
Junto com Requião numa solenidade que lançou um movimento pela retomada da produção em alta escala de álcool combustível no país, o governador de Mato Grosso do Sul, José Orcírio dos Santos, o Zeca do PT, tratou de justificar na entrevista a postura do G20, que inclui Estados das regiões N, NE e CO.
"Não é nenhum motim", afirmou Zeca. "Acho que é importante e legítimo os governadores de Norte, Nordeste e Centro-Oeste se articularem para dialogar em torno de problemas comuns", disse o governador.
Segundo ele, os estudos que os secretários da Fazenda dos 19 Estados e do Distrito Federal concluíram provam que os investimentos do governo federal, sejam do Orçamento (anual), sejam do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), sejam dos incentivos federais, são brutalmente concentrados no Rio, em São Paulo e em Minas, e "é preciso que se faça uma reforma justa", declarou.
Zeca do PT disse considerar que o Espírito Santo poderia não integrar a lista que o G20 quer excluir da lista de áreas incentivadas.
Requião diz que nada sabe de G20 ou G-7
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da Agência Folha, em Curitiba
De volta de uma viagem de 12 dias à Espanha, o governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), ironizou hoje o movimento dos governadores de Estados mais pobres, que se autodenominou G20, e sua articulação para ganhar força na reforma tributária.
"Não estou enquadrado nem no G7 nem no G20 e não tenho nenhum conhecimento dessas articulações. Estou enquadrado no conjunto dos governadores dos Estados brasileiros que deve ter como interesse principal o país", disse.
Junto com Requião numa solenidade que lançou um movimento pela retomada da produção em alta escala de álcool combustível no país, o governador de Mato Grosso do Sul, José Orcírio dos Santos, o Zeca do PT, tratou de justificar na entrevista a postura do G20, que inclui Estados das regiões N, NE e CO.
"Não é nenhum motim", afirmou Zeca. "Acho que é importante e legítimo os governadores de Norte, Nordeste e Centro-Oeste se articularem para dialogar em torno de problemas comuns", disse o governador.
Segundo ele, os estudos que os secretários da Fazenda dos 19 Estados e do Distrito Federal concluíram provam que os investimentos do governo federal, sejam do Orçamento (anual), sejam do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), sejam dos incentivos federais, são brutalmente concentrados no Rio, em São Paulo e em Minas, e "é preciso que se faça uma reforma justa", declarou.
Zeca do PT disse considerar que o Espírito Santo poderia não integrar a lista que o G20 quer excluir da lista de áreas incentivadas.
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