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26/09/2003 - 14h10

Rosinha e Garotinho criticam Cesar Maia por cancelar verba para segurança

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LUIZ ANDRÉ FERREIRA
da Folha Online, no Rio

As relações entre a governadora do Rio de Janeiro, Rosinha Matheus (PMDB), o secretário de Segurança do Estado, Anthony Garotinho (PMDB), e o prefeito do Rio, Cesar Maia (PFL), que já vinham se deteriorando com o desenho da corrida eleitoral para a prefeitura em 2004, estremeceram ainda mais nesta sexta-feira.

Ao participarem de um evento sobre segurança com o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, a governadora e o secretário fluminense ainda cobravam um posicionamento do prefeito em relação ao investimento prometido para a área de segurança, sem saberem que Cesar Maia já havia cancelado a liberação de R$ 100 milhões para o Estado.

Ao ser informada do cancelamento da verba, Rosinha afirmou que o prefeito deveria ter mais responsabilidade com relação às suas promessas. "Existe uma palavra empenhada do prefeito e uma lei aprovada na Câmara dos Vereadores. Espero que ele honre com a palavra dele e assine um convênio com a área de segurança pública, que ele prometeu e agora se recusa a fazer", disse a governadora.

O secretário de segurança Anthony Garotinho também criticou a atitude de Cesar Maia. "Ele se comprometeu com R$ 57 milhões para serem aplicados no sistema penitenciário e mais R$ 43 milhões para a Segurança Pública. Já tínhamos feito planejamentos contando com esse dinheiro. Isso compromete todos os planos de trabalho que já tínhamos realizado. Ele não pode acenar com dinheiro para o Estado, enganar a população, e, no final, não liberar sequer um real", afirmou Garotinho.

O prefeito cancelou hoje os R$ 100 milhões que havia prometido ao Estado em troca da cessão para o município do terreno onde funciona o Complexo penitenciário Frei Caneca, no centro do Rio, em processo de desativação.

O secretário de Segurança e a governadora entraram recentemente no PMDB com a garantia de que o vice-governador, Luiz Paulo Conde, seja o candidato à prefeitura do Rio pelo PMDB, para disputar uma possível reeleição de Cesar Maia ou um candidato do grupo político do governo carioca.
 

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