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29/09/2003 - 10h12

Novo cardeal é considerado conservador

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da Folha de S.Paulo

Com a nomeação do arcebispo do Rio, d. Eusébio Oscar Scheid, o Brasil passa a ter sete cardeais no Colégio Cardinalício do Vaticano.

Os outros cardeais brasileiros são o arcebispo emérito do Rio, d. Eugenio Sales, o arcebispo de São Paulo, d. Cláudio Hummes, o arcebispo emérito de São Paulo, d. Paulo Evaristo Arns, o arcebispo de Aparecida (SP), d. Aloisio Lorscheider, o arcebispo de Brasília, d. José Falcão, e o arcebispo de Salvador, d. Geraldo Magela.

Nascido em Luzerna (SC), d. Eusébio formou-se em filosofia e teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, na Itália.

Foi transferido para a Arquidiocese do Rio em 2001, após ter sido, por dez anos, arcebispo de Florianópolis.

Risonho e brincalhão segundo os fiéis, d. Eusébio defende a participação do cidadão na vida política, mas afirma que a religião não pode ser usada para tirar proveitos políticos. Considerado conservador, já defendeu a despenalização das drogas. Fanático por futebol, no Rio, torce pelo Bangu.

Em entrevista à Folha após ser nomeado arcebispo do Rio, afirmou que o principal problema do país é a desigualdade social. D. Eusébio citou também a violência, principalmente associada ao narcotráfico, a morosidade da Justiça e o pessimismo cívico e político.

Ele se definiu como um crítico tanto do socialismo quanto do capitalismo: "No meu entender, a única via é a da solidariedade".

O arcebispo escreveu dois livros sobre a família: "Preparação para o Casamento e a Vida Familiar" e "Introdução à Pastoral Familiar".
 

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