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02/10/2003
-
15h58
SANDRA MANFRINI
da Folha Online, em Brasília
O Distrito Federal continua a ocupar a primeira posição no ranking entre as unidades da federação com melhor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do país. De acordo com o "Atlas do Desenvolvimento Humano", divulgado hoje pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento), o Brasil --em uma escala de 0 a 1-- teve um aumento no IDH de 0,696 para 0,766 entre 1991 e 2000. No Distrito Federal, o IDH pulou de 0,799 para 0,844 no mesmo período de comparação.
Apesar disso, segundo os dados apresentados hoje, essa posição pode ser "enganosa" porque o IDH brasiliense não computa os dados das regiões periféricas mais pobres. Apesar do Distrito Federal e seu entorno não serem considerados uma região metropolitana reconhecida legalmente, destaca o documento, o comportamento do conjunto de cidades é tipicamente o de uma metrópole. Se fosse considerada uma região metropolitana, o Distrito Federal e seu entorno não teriam o melhor IDH do Brasil, mas ocuparia a 11ª posição entre as regiões metropolitanas.
Seguindo o ranking de IDH mais alto do país, vem Santa Catarina em segundo lugar, com índice de 0,822; São Paulo em terceiro, com 0,82; Rio Grande do Sul em quarto, com 0,814; Rio de Janeiro em quinto, com 0,807.
Apesar de ocupar a terceira posição, São Paulo teve um aumento do IDH de apenas 5,4% na década de 90 e, por isso, caiu do segundo para o terceiro lugar. Santa Catarina ocupava a quinta posição no ranking, mas teve um crescimento de 9,9% no IDH, pulando para o segundo lugar.
O pior IDH está no Maranhão, 0,636, e Alagoas, 0,649. Alagoas, apesar da classificação, foi o Estado que conseguiu maior avanço proporcional no IDH ao longo da década de 90, um crescimento de 18,4%. Essa evolução ocorreu graças aos indicadores de educação.
São Paulo cai para terceiro lugar no ranking do IDH por Estados
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da Folha Online, em Brasília
O Distrito Federal continua a ocupar a primeira posição no ranking entre as unidades da federação com melhor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do país. De acordo com o "Atlas do Desenvolvimento Humano", divulgado hoje pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento), o Brasil --em uma escala de 0 a 1-- teve um aumento no IDH de 0,696 para 0,766 entre 1991 e 2000. No Distrito Federal, o IDH pulou de 0,799 para 0,844 no mesmo período de comparação.
Apesar disso, segundo os dados apresentados hoje, essa posição pode ser "enganosa" porque o IDH brasiliense não computa os dados das regiões periféricas mais pobres. Apesar do Distrito Federal e seu entorno não serem considerados uma região metropolitana reconhecida legalmente, destaca o documento, o comportamento do conjunto de cidades é tipicamente o de uma metrópole. Se fosse considerada uma região metropolitana, o Distrito Federal e seu entorno não teriam o melhor IDH do Brasil, mas ocuparia a 11ª posição entre as regiões metropolitanas.
Seguindo o ranking de IDH mais alto do país, vem Santa Catarina em segundo lugar, com índice de 0,822; São Paulo em terceiro, com 0,82; Rio Grande do Sul em quarto, com 0,814; Rio de Janeiro em quinto, com 0,807.
Apesar de ocupar a terceira posição, São Paulo teve um aumento do IDH de apenas 5,4% na década de 90 e, por isso, caiu do segundo para o terceiro lugar. Santa Catarina ocupava a quinta posição no ranking, mas teve um crescimento de 9,9% no IDH, pulando para o segundo lugar.
O pior IDH está no Maranhão, 0,636, e Alagoas, 0,649. Alagoas, apesar da classificação, foi o Estado que conseguiu maior avanço proporcional no IDH ao longo da década de 90, um crescimento de 18,4%. Essa evolução ocorreu graças aos indicadores de educação.
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