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02/10/2003
-
16h23
SANDRA MANFRINI
da Folha Online, em Brasília
A cidade de São Caetano do Sul (SP) tem o melhor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do país. O dado consta do "Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil", divulgado hoje pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). Enquanto o IDH médio do Brasil alcançou 0,766 em 2000, numa escala que varia de 0 a 1, São Caetano do Sul tem IDH de 0,919.
Em segundo lugar está a também paulista Águas de São Pedro, com 0,908, seguida por Niterói, com 0,886. Florianópolis (SC) ocupa a quarta posição entre os municípios com melhor IDH, 0,875; seguida de Santos (SP), com 0,871; e Bento Gonçalves, com 0,870.
Entre as 18 cidades brasileiras de grande porte, com entre 500 mil e 1 milhão de habitantes, as cinco mais bem classificadas no ranking do IDH-M (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) são paulistas. São elas: Ribeirão Preto, Campinas, São José dos Campos, Santo André e São Bernardo do Campo.
De acordo com o Atlas, apesar disso, entre 1991 e 2000, a cidade com até um milhão de habitantes que mais evoluiu em termos de IDH foi Joaboatão dos Guararapes, em Pernambuco, na região metropolitana de Recife. O seu IDH-M cresceu 10,9% puxado por um crescimento de 15,3% na expectativa de vida da população.
Apesar da boa colocação das cidades paulistas, seis delas tiveram os menores percentuais de crescimento do IDH-M ao longo dos anos 90. Santo André caiu da terceira para a quarta posição no ranking e São Bernardo do Campo, da quarta para quinta posição. Além delas, Ribeirão Preto, Osasco, Campinas e São José dos Campos também registraram as menores taxas de crescimento no grupo das grandes cidades com menos de um milhão de habitantes.
De acordo com o Atlas, 'o grande vilão do baixo crescimento do desenvolvimento humano entre elas foi a dimensão renda'.
Também são paulistas os municípios médios com menos progressos em IDH-M na década de 90. Entre os 25 municípios que menos cresceram, entre 50 mil e 500 mil habitantes, 23 são paulistas. De acordo com o documento, grande parte dessas cidades está localizada na região metropolitana de São Paulo, como Embu e Francisco Morato. O principal problema nesses casos também foi a renda, que caiu entre 5% e 7% entre 1991 e 2000.
Uma das conclusões do Atlas é que, ao longo da última década, o progresso em desenvolvimento humano foi mais lento nos municípios de grande porte. Na média, os menores municípios tiveram uma evolução de 15,9% no seu IDH contra um crescimento médio de 11,2% das cidades entre 50 mil e 500 mil habitantes, e de 6,7% das entre 500 mil e um milhão e de 6,1% das com mais de um milhão de habitantes.
São Caetano do Sul é o município brasileiro com melhor IDH
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da Folha Online, em Brasília
A cidade de São Caetano do Sul (SP) tem o melhor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do país. O dado consta do "Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil", divulgado hoje pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). Enquanto o IDH médio do Brasil alcançou 0,766 em 2000, numa escala que varia de 0 a 1, São Caetano do Sul tem IDH de 0,919.
Em segundo lugar está a também paulista Águas de São Pedro, com 0,908, seguida por Niterói, com 0,886. Florianópolis (SC) ocupa a quarta posição entre os municípios com melhor IDH, 0,875; seguida de Santos (SP), com 0,871; e Bento Gonçalves, com 0,870.
Entre as 18 cidades brasileiras de grande porte, com entre 500 mil e 1 milhão de habitantes, as cinco mais bem classificadas no ranking do IDH-M (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) são paulistas. São elas: Ribeirão Preto, Campinas, São José dos Campos, Santo André e São Bernardo do Campo.
De acordo com o Atlas, apesar disso, entre 1991 e 2000, a cidade com até um milhão de habitantes que mais evoluiu em termos de IDH foi Joaboatão dos Guararapes, em Pernambuco, na região metropolitana de Recife. O seu IDH-M cresceu 10,9% puxado por um crescimento de 15,3% na expectativa de vida da população.
Apesar da boa colocação das cidades paulistas, seis delas tiveram os menores percentuais de crescimento do IDH-M ao longo dos anos 90. Santo André caiu da terceira para a quarta posição no ranking e São Bernardo do Campo, da quarta para quinta posição. Além delas, Ribeirão Preto, Osasco, Campinas e São José dos Campos também registraram as menores taxas de crescimento no grupo das grandes cidades com menos de um milhão de habitantes.
De acordo com o Atlas, 'o grande vilão do baixo crescimento do desenvolvimento humano entre elas foi a dimensão renda'.
Também são paulistas os municípios médios com menos progressos em IDH-M na década de 90. Entre os 25 municípios que menos cresceram, entre 50 mil e 500 mil habitantes, 23 são paulistas. De acordo com o documento, grande parte dessas cidades está localizada na região metropolitana de São Paulo, como Embu e Francisco Morato. O principal problema nesses casos também foi a renda, que caiu entre 5% e 7% entre 1991 e 2000.
Uma das conclusões do Atlas é que, ao longo da última década, o progresso em desenvolvimento humano foi mais lento nos municípios de grande porte. Na média, os menores municípios tiveram uma evolução de 15,9% no seu IDH contra um crescimento médio de 11,2% das cidades entre 50 mil e 500 mil habitantes, e de 6,7% das entre 500 mil e um milhão e de 6,1% das com mais de um milhão de habitantes.
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