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11/10/2003 - 08h32

Número de crianças por família cai, diz IBGE

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da Folha de S.Paulo, do Rio

De 1992 a 2002, a família brasileira diminuiu. Hoje há menos crianças e mais idosos, menos gente em cada residência e mais pessoas morando sozinhas.

A Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) mostra a confirmação dessas tendências, que vêm se manifestando no Brasil desde os anos 80.

Na análise por idade, houve redução da parcela de crianças na população total e aumento da proporção de idosos. Em 1992, 40,1% da população tinha até 17 anos. Em 2002, essa parcela havia diminuído para 33,9%. Em compensação, a parcela de pessoas com mais de 60 anos subiu de 7,9% para 9,3%.

O grupo mais numeroso é a faixa que tem de 18 a 39 anos, cuja participação no total da população subiu de 35,3% para 36,4%. O grupo dos que têm de 40 a 59 anos, o quarto mais numeroso em 1992, é hoje o segundo, abrangendo 20,4% dos brasileiros.

A região Sudeste é a que tem maior participação das faixas etárias mais altas, ou seja, é a região mais envelhecida. A região Norte urbana é a mais jovem. A Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE não inclui as áreas rurais da região Norte, porque o acesso é mais difícil --daí a denominação região Norte urbana.

Existem hoje no Brasil mais pessoas morando sozinhas: a proporção de domicílios com um único morador cresceu de 7,4% para 9,7%. No geral, a família brasileira ficou menor, e o número médio de pessoas por residência caiu de 4,0 para 3,6.

A situação é associada à queda da fecundidade, uma tendência que vem se acentuando no país desde os anos 70. Em 1992, a mulher brasileira tinha, em média, 2,6 filhos; em 2002, passou a ter apenas 2,3.
 

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