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14/10/2003 - 20h00

MST invade prédios públicos federais no RS

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LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em Porto Alegre

O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e o MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores) promoveram uma série de protestos hoje no Rio Grande do Sul, com centenas de filiados das duas entidades bloqueando a entrada do prédio da Receita Federal, em Porto Alegre, e cinco agências do Banco do Brasil em cidades do interior.

Até as 18h, os manifestantes se mantinham acampados.

No início da manhã, cerca de 600 integrantes do MST e do MPA invadiram o pátio do prédio da Receita Federal em Porto Alegre. Alguns ônibus com integrantes do MPA oriundos do interior se dirigiram ao centro da capital gaúcha, para se juntar aos manifestantes do MST.

As ações têm o objetivo de conseguir uma audiência com o governo federal para discutir questões relativas à liberação de recursos (crédito) para o plantio da safra 2003/2004 e a renegociação de dívidas. Outra reivindicação, dirigida ao governo do Estado, é de pressa nos processos da reforma agrária.

O acesso de funcionários foi obstaculizado. O atendimento ao público no prédio da Receita se manteve suspenso durante todo o dia.

No interior, cerca de 200 manifestantes cercaram desde o início da manhã uma agência do Banco do Brasil, em Pelotas. Os clientes foram impedidos de entrar na agência.

Em Santa Maria, cerca de cem manifestantes se mobilizaram em frente à agência central do Banco do Brasil desde o final da manhã, também interrompendo o acesso dos clientes ao local.

Em Santo Ângelo, dezenas de manifestantes permitiram apenas que os aposentados entrassem na agência, deixando o resto dos clientes do lado de fora. Em Bagé e Santana do Livramento, as agências foram bloqueadas.

Paraná

Integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) protestaram hoje em agências do Banco do Brasil em três cidades do Paraná. Os protestos foram pacíficos e não impediram o atendimento ao público nas agências de Peabiru, Terra Rica e Londrina (norte do PR).

Os sem-terra pretendem permanecer por três dias em frente às agências e entregaram uma carta com reivindicações à direção do banco. Eles reivindicam financiamento para o plantio da safra de verão e renegociação de dívidas de sem-terra já assentados no Estado.
 

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