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27/10/2003
-
21h50
MAURO ALBANO
da Agência Folha
Com uma marcha de sem-terra pelas ruas de Belém (PA), começaram hoje as atividades do Tribunal Internacional dos Crimes do Latifúndio, que irá julgar simbolicamente o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o ex-governador do Pará Almir Gabriel por crimes praticados contra trabalhadores rurais no Estado.
O PSDB, partido ao qual os dois são filiados, disse que não iria se manifestar sobre o assunto.
Organizado pela CPT (Comissão Pastoral da Terra), pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e por outras entidades, o tribunal será presidido pelo advogado Hélio Bicudo (PT), vice-prefeito de São Paulo e ex-presidente da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos).
Os dois tucanos serão acusados por uma série de crimes ocorridos no Pará entre 1995 e 2002, período no qual exerceram seus mandados.
Pela conta dos movimentos sociais, isso inclui 113 assassinatos de trabalhadores rurais, 76 tentativas de homicídio, 454 prisões arbitrárias e a destruição de bens e plantações de 3.980 famílias que teriam sido removidas de área invadidas.
O caso de maior repercussão que será analisado pelo tribunal será a morte de 19 sem-terra pela Polícia Militar em abril de 1996, no massacre de Eldorado do Carajás (sul do Pará).
O julgamento ocorrerá amanhã e no dia 30. De acordo com os organizadores, o objetivo é a "punição moral" dos acusados. Hoje haverá um ciclo de debates sobre reforma agrária.
Cerca de 700 militantes do MST participaram da marcha de ontem, segundo o movimento. A maioria deles veio do interior do Pará. Na sexta-feira, eles bloquearam por uma hora a BR-316, na região metropolitana de Belém.
Sem-terra começam preparativos para julgamento simbólico de FHC
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da Agência Folha
Com uma marcha de sem-terra pelas ruas de Belém (PA), começaram hoje as atividades do Tribunal Internacional dos Crimes do Latifúndio, que irá julgar simbolicamente o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o ex-governador do Pará Almir Gabriel por crimes praticados contra trabalhadores rurais no Estado.
O PSDB, partido ao qual os dois são filiados, disse que não iria se manifestar sobre o assunto.
Organizado pela CPT (Comissão Pastoral da Terra), pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e por outras entidades, o tribunal será presidido pelo advogado Hélio Bicudo (PT), vice-prefeito de São Paulo e ex-presidente da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos).
Os dois tucanos serão acusados por uma série de crimes ocorridos no Pará entre 1995 e 2002, período no qual exerceram seus mandados.
Pela conta dos movimentos sociais, isso inclui 113 assassinatos de trabalhadores rurais, 76 tentativas de homicídio, 454 prisões arbitrárias e a destruição de bens e plantações de 3.980 famílias que teriam sido removidas de área invadidas.
O caso de maior repercussão que será analisado pelo tribunal será a morte de 19 sem-terra pela Polícia Militar em abril de 1996, no massacre de Eldorado do Carajás (sul do Pará).
O julgamento ocorrerá amanhã e no dia 30. De acordo com os organizadores, o objetivo é a "punição moral" dos acusados. Hoje haverá um ciclo de debates sobre reforma agrária.
Cerca de 700 militantes do MST participaram da marcha de ontem, segundo o movimento. A maioria deles veio do interior do Pará. Na sexta-feira, eles bloquearam por uma hora a BR-316, na região metropolitana de Belém.
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