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28/10/2003
-
06h00
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil divulgou ontem, em Brasília, uma nota na qual afirma ser rotineira a análise de diplomatas sobre acontecimentos no local onde estão morando e o impacto para seu país de origem.
Assinada pelo adido de imprensa Wesley Carrington, a nota foi feita devido à reportagem publicada anteontem pelo jornal "O Globo", relatando que comunicados da embaixada norte-americana ao Departamento de Estado mostravam preocupação com a eleição do PT à Presidência.
O jornal carioca teve acesso a 112 comunicados feitos pela embaixada sobre o Partido dos Trabalhadores. Eles mostram como o governo dos Estados Unidos acompanhou as eleições presidenciais de 1994, 1998 e 2002 --três das quatro disputadas por Luiz Inácio Lula da Silva.
Do total de documentos, segundo o jornal, 33 foram parcialmente censurados sob o argumento de resguardar interesse nacional ou privacidade pessoal.
"Os diplomatas, assim como os jornalistas, rotineiramente relatam e fazem comentários sobre o que está ocorrendo em suas áreas de atuação. Não deve ser surpresa para ninguém o fato de as embaixadas tentarem analisar tais acontecimentos nas regiões onde se hospedam para determinar seu impacto em seus países de origem", diz a nota de ontem.
De acordo com a embaixada, os comunicados "refletem observações e análises feitas sobre acontecimentos e tendências em determinado período".
Afirmando que nenhum documento teria comentário específico, a nota informa ainda que o "Brasil é um parceiro essencial" no hemisfério Sul.
Entre os comunicados obtidos pelo "Globo" está um que trata da ação movida por PT, PC do B e PSB no Supremo Tribunal Federal contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, em maio de 2002.
Após lembrar os dois encontros entre Lula e o presidente George W. Bush na Casa Branca, a embaixada encerra a nota dizendo que continua empenhada "em um diálogo sério e substantivo em todos os níveis de governo", com a meta de promover interesses comuns dos dois países.
Embaixada dos EUA explica os comunicados sobre PT
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A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil divulgou ontem, em Brasília, uma nota na qual afirma ser rotineira a análise de diplomatas sobre acontecimentos no local onde estão morando e o impacto para seu país de origem.
Assinada pelo adido de imprensa Wesley Carrington, a nota foi feita devido à reportagem publicada anteontem pelo jornal "O Globo", relatando que comunicados da embaixada norte-americana ao Departamento de Estado mostravam preocupação com a eleição do PT à Presidência.
O jornal carioca teve acesso a 112 comunicados feitos pela embaixada sobre o Partido dos Trabalhadores. Eles mostram como o governo dos Estados Unidos acompanhou as eleições presidenciais de 1994, 1998 e 2002 --três das quatro disputadas por Luiz Inácio Lula da Silva.
Do total de documentos, segundo o jornal, 33 foram parcialmente censurados sob o argumento de resguardar interesse nacional ou privacidade pessoal.
"Os diplomatas, assim como os jornalistas, rotineiramente relatam e fazem comentários sobre o que está ocorrendo em suas áreas de atuação. Não deve ser surpresa para ninguém o fato de as embaixadas tentarem analisar tais acontecimentos nas regiões onde se hospedam para determinar seu impacto em seus países de origem", diz a nota de ontem.
De acordo com a embaixada, os comunicados "refletem observações e análises feitas sobre acontecimentos e tendências em determinado período".
Afirmando que nenhum documento teria comentário específico, a nota informa ainda que o "Brasil é um parceiro essencial" no hemisfério Sul.
Entre os comunicados obtidos pelo "Globo" está um que trata da ação movida por PT, PC do B e PSB no Supremo Tribunal Federal contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, em maio de 2002.
Após lembrar os dois encontros entre Lula e o presidente George W. Bush na Casa Branca, a embaixada encerra a nota dizendo que continua empenhada "em um diálogo sério e substantivo em todos os níveis de governo", com a meta de promover interesses comuns dos dois países.
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