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30/10/2003 - 11h53

PFL comemora um ano na oposição com ataques ao governo Lula

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CAMILO TOSCANO
da Folha Online, em Brasília

A cúpula do PFL comemorou hoje um ano de oposição do partido com a divulgação de uma declaração de quatro páginas contendo ataques aos dez primeiros meses da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva.

O bombardeio ao governo petista começa com um jogo de palavras com a promessa de Lula de promover "um espetáculo do crescimento", que para os pefelistas se transformou eu "crescimento do espetáculo" de gastos do governo com a criação de 12 novos ministérios para "dar salário, carro oficial, viagens e influência aos políticos desempregados do PT".

A declaração foi lançada pelo presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), com a participação dos líderes do partido no Senado, José Agripino (RN), e na Câmara, José Carlos Aleluia (BA), e dos deputados federais Rodrigo Maia (RJ), Pauderney Avelino (AM) e Ronaldo Caiado (MS). O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), também compareceu.

Ataques

No texto lançado pelo PFL, há duras críticas às mais diversas áreas da gestão Lula, em especial os gastos com viagem. "[O governo] renega a ética, como demonstra a crônica de ilegalidades que tenta justificar como simples 'erros administrativos' ou 'pecados veniais'", diz a declaração.

O programa Bolsa-Família, iniciado na segunda-feira passada (27), é classificado como "cartão esmola eletrônica", e há ataques também ao loteamento de cargos no Instituto Nacional do Câncer; à visita ao ditador cubano, Fidel Castro; à demora a uma decisão sobre os transgênicos; e, às altas taxas de juros --hoje, em 19%.

Ao final da declaração, o PFL diz que a opção pela oposição "impõe sacrifícios", mas que, superados, "constituem quadros que dão vigor e objetividade à oposição". Aponta também para o novo "projeto de poder" do partido, que começará com as eleições municipais de 2004.
 

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