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06/11/2003
-
22h19
THIAGO GUIMARÃES
da Agência Folha , em Belo Horizonte
O ministro Nilmário Miranda (Secretaria Especial dos Direitos Humanos) disse hoje que a revelação de que o presidente Ernesto Geisel (1907-96) apoiou o assassinato de opositores do regime militar "confirma que houve o extermínio de pessoas quando praticamente já não havia mais luta armada no país".
O ministro participou hoje, em Belo Horizonte, da abertura do 1º Fórum Social Brasileiro. A revelação sobre o aval de Geisel aos assassinatos consta do livro "A Ditadura Derrotada", do colunista da Folha Elio Gaspari. O livro traz gravações inéditas de conversas entre Geisel e assessores.
"O governo Geisel, quando entrou, já havia só remanescentes da luta armada. O extermínio foi para pessoas da luta legal e pacífica. Eles não queriam que essas pessoas fizessem uma luta pacífica e legal, a partir do MDB [Movimento Democrático Brasileiro], das eleições, aquela abertura lenta, gradualíssima, lentíssima, que eles começaram no governo Geisel. Se já era errado exterminar pessoas da luta armada, para quem não fazia luta armada foi, digamos, um extermínio mesmo, planejado e frio."
Conteúdo de fita de Geisel confirma extermínio no regime militar, diz ministro
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da Agência Folha , em Belo Horizonte
O ministro Nilmário Miranda (Secretaria Especial dos Direitos Humanos) disse hoje que a revelação de que o presidente Ernesto Geisel (1907-96) apoiou o assassinato de opositores do regime militar "confirma que houve o extermínio de pessoas quando praticamente já não havia mais luta armada no país".
O ministro participou hoje, em Belo Horizonte, da abertura do 1º Fórum Social Brasileiro. A revelação sobre o aval de Geisel aos assassinatos consta do livro "A Ditadura Derrotada", do colunista da Folha Elio Gaspari. O livro traz gravações inéditas de conversas entre Geisel e assessores.
"O governo Geisel, quando entrou, já havia só remanescentes da luta armada. O extermínio foi para pessoas da luta legal e pacífica. Eles não queriam que essas pessoas fizessem uma luta pacífica e legal, a partir do MDB [Movimento Democrático Brasileiro], das eleições, aquela abertura lenta, gradualíssima, lentíssima, que eles começaram no governo Geisel. Se já era errado exterminar pessoas da luta armada, para quem não fazia luta armada foi, digamos, um extermínio mesmo, planejado e frio."
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