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31/08/2000
-
21h00
EDMILSON ZANETTI
da Agência Folha
Treze integrantes do movimento "Brasileiros Unidos Querendo Terra", rival do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), foram detidos pela Polícia Civil, ontem à noite, por invadirem uma reserva legal do Incra no Pontal do Paranapanema (extremo oeste de São Paulo).
Os sem-terra são acusados de descumprir ordem judicial para deixar a área, na fazenda Lagoinha, em Presidente Epitácio (675 km a oeste de São Paulo), onde existe um assentamento com 160 famílias.
A área invadida, cerca de mil hectares, deve ser transformada em um parque ecológico, segundo o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), num projeto que envolve uma organização não-governamental e órgãos públicos.
Um procurador e um agrônomo do Incra, acompanhados da Polícia Florestal, constataram que os sem-terra estão usando a terra, fizeram queimadas no local e montaram estufas de mudas.
O movimento "Brasileiros Unidos" foi criado em 1996. Seu líder, Geraldo Lopes de Oliveira, 49, disse que existe um compromisso do Incra para assentar as cerca de 50 famílias, e por isso não vão sair da área.
Por conta própria, os sem-terra dividiram a área em lotes de cinco alqueires para cada família. Segundo o dirigente, as famílias estão na área desde 1996, a espera de serem assentadas.
O delegado Marcos Antonio Mantovani, que cuida do caso, disse que aguarda documentos das partes para remeter o caso à Polícia Federal. Os sem-terra foram liberados depois de prestarem depoimento.
Clique aqui para ler mais sobre política na Folha Online.
Nove sem-terra são detidos por invadir reserva do Incra
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da Agência Folha
Treze integrantes do movimento "Brasileiros Unidos Querendo Terra", rival do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), foram detidos pela Polícia Civil, ontem à noite, por invadirem uma reserva legal do Incra no Pontal do Paranapanema (extremo oeste de São Paulo).
Os sem-terra são acusados de descumprir ordem judicial para deixar a área, na fazenda Lagoinha, em Presidente Epitácio (675 km a oeste de São Paulo), onde existe um assentamento com 160 famílias.
A área invadida, cerca de mil hectares, deve ser transformada em um parque ecológico, segundo o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), num projeto que envolve uma organização não-governamental e órgãos públicos.
Um procurador e um agrônomo do Incra, acompanhados da Polícia Florestal, constataram que os sem-terra estão usando a terra, fizeram queimadas no local e montaram estufas de mudas.
O movimento "Brasileiros Unidos" foi criado em 1996. Seu líder, Geraldo Lopes de Oliveira, 49, disse que existe um compromisso do Incra para assentar as cerca de 50 famílias, e por isso não vão sair da área.
Por conta própria, os sem-terra dividiram a área em lotes de cinco alqueires para cada família. Segundo o dirigente, as famílias estão na área desde 1996, a espera de serem assentadas.
O delegado Marcos Antonio Mantovani, que cuida do caso, disse que aguarda documentos das partes para remeter o caso à Polícia Federal. Os sem-terra foram liberados depois de prestarem depoimento.
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