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13/11/2003
-
18h14
da Folha Online
O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, disse ser contra a redução da maioridade penal de 18 para 16, defendida hoje no Palácio do Planalto por dom Aloísio Lorscheider, cardeal de Aparecida (SP), afirmando que "essas idéias nunca resolveram os problemas da criminalidade".
"Já se falou no Brasil em pena de morte, prisão perpétua, junto com a redução do limite de idade para a responsabilidade penal. Mas o governo precisa é aumentar a eficiência da polícia, é se fazer a reforma do Judiciário e melhorar as condições do sistema prisional", declarou o ministro.
Thomaz Bastos alertou que "é preciso cuidado com o sentimento de pânico em torno da questão, pois gostaria, pessoalmente, que o problema de segurança pública pudesse ser resolvido por um simples tiro de canhão."
"Não se pode submeter pessoas que estão em processo de formação ao convívio terrível de um sistema penal defeituoso", afirmou o ministro.
Leis mais rígidas
Para o cardeal Lorscheider, as leis estão muito brandas e o que está acontecendo com a violência é uma "crueldade" e muitos "adolescentes sabem o que estão fazendo".
Com Agência Brasil
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Dom Aloísio defende redução da maioridade penal
Thomaz Bastos diz ser contra redução da maioridade penal
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O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, disse ser contra a redução da maioridade penal de 18 para 16, defendida hoje no Palácio do Planalto por dom Aloísio Lorscheider, cardeal de Aparecida (SP), afirmando que "essas idéias nunca resolveram os problemas da criminalidade".
"Já se falou no Brasil em pena de morte, prisão perpétua, junto com a redução do limite de idade para a responsabilidade penal. Mas o governo precisa é aumentar a eficiência da polícia, é se fazer a reforma do Judiciário e melhorar as condições do sistema prisional", declarou o ministro.
Thomaz Bastos alertou que "é preciso cuidado com o sentimento de pânico em torno da questão, pois gostaria, pessoalmente, que o problema de segurança pública pudesse ser resolvido por um simples tiro de canhão."
"Não se pode submeter pessoas que estão em processo de formação ao convívio terrível de um sistema penal defeituoso", afirmou o ministro.
Leis mais rígidas
Para o cardeal Lorscheider, as leis estão muito brandas e o que está acontecendo com a violência é uma "crueldade" e muitos "adolescentes sabem o que estão fazendo".
Com Agência Brasil
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