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01/09/2000
-
03h38
MARCOS VITA, da Folha de S.Paulo
Depois do Carnaval, a melhor época para os trios elétricos ganharem as ruas da Bahia é no período de campanha eleitoral
O número de trios alugados no Estado cresce 90% neste período, segundo a ABTI (Associação Baiana de Trios Independentes), principal entidade estadual que reúne 30 trios elétricos.
No total, esse comércio movimenta na Bahia até R$ 3 milhões nos dois meses que antecedem às eleições -metade do que rende o Carnaval para os donos de trios.
A grande maioria é alugada por candidatos à prefeitura de cidades do interior. Nesses locais, políticos de todos os partidos utilizam os caminhões de 30 mil watts de som para servir como chamariz de eleitores
nos comícios.
"O trio oferece uma série de facilidades porque é um palco de som que se desloca e vai onde o eleitor está", afirmou José Tude (PFL), prefeito-candidato de Camaçari (região metropolitana de Salvador).
Ele diz ter conseguido levar 20 mil pessoas a um "showmício" com a participação do É o Tchan!.
O petista Jacques Wagner, adversário de Tude, também já fez comício usando trio elétrico, mas disse que não gosta do palanque móvel de 10 metros de altura.
"Acho que o candidato fica muito longe do povo. O corpo a corpo é mais eficiente. Além disso, o trio transforma o comício numa grande festa de largo, em que as pessoas só se preocupam em dançar e não em prestar atenção às idéias do candidato", afirmou. Ele admite, porém, utilizar bandas de pagode locais para "divertir" o eleitorado.
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Trio elétrico e bandas de axé são chamariz para eleitor baiano
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Depois do Carnaval, a melhor época para os trios elétricos ganharem as ruas da Bahia é no período de campanha eleitoral
O número de trios alugados no Estado cresce 90% neste período, segundo a ABTI (Associação Baiana de Trios Independentes), principal entidade estadual que reúne 30 trios elétricos.
No total, esse comércio movimenta na Bahia até R$ 3 milhões nos dois meses que antecedem às eleições -metade do que rende o Carnaval para os donos de trios.
A grande maioria é alugada por candidatos à prefeitura de cidades do interior. Nesses locais, políticos de todos os partidos utilizam os caminhões de 30 mil watts de som para servir como chamariz de eleitores
nos comícios.
"O trio oferece uma série de facilidades porque é um palco de som que se desloca e vai onde o eleitor está", afirmou José Tude (PFL), prefeito-candidato de Camaçari (região metropolitana de Salvador).
Ele diz ter conseguido levar 20 mil pessoas a um "showmício" com a participação do É o Tchan!.
O petista Jacques Wagner, adversário de Tude, também já fez comício usando trio elétrico, mas disse que não gosta do palanque móvel de 10 metros de altura.
"Acho que o candidato fica muito longe do povo. O corpo a corpo é mais eficiente. Além disso, o trio transforma o comício numa grande festa de largo, em que as pessoas só se preocupam em dançar e não em prestar atenção às idéias do candidato", afirmou. Ele admite, porém, utilizar bandas de pagode locais para "divertir" o eleitorado.
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