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01/12/2003
-
08h54
da Agência Folha, em Boa Vista
A Justiça Federal em Roraima autorizou ontem a prorrogação por mais cinco dias das prisões temporárias de 39 pessoas detidas na última quarta-feira suspeitas de envolvimento no "escândalo dos gafanhotos". Duas pessoas que contribuíram com as investigações foram liberadas. Entre os que vão continuar detidos está o ex-governador Neudo Campos.
A Polícia Federal já conseguiu colher 35 depoimentos. Muitos dos presos, mulheres e filhos de deputados, ex-deputados e muitos dos procuradores do esquema (aqueles que receberiam o salário dos gafanhotos e repassariam a maior parte para a autoridade à qual eram ligados) negaram-se a contar detalhes da trama.
Desde a deflagração da operação "Praga do Egito", que tinha 57 ordens de prisão a serem cumpridas, seis pessoas se entregaram e nove estão foragidas, entre elas o ex-diretor da Polícia Judiciária do Estado, Ângelo Paiva, que foi exonerado na semana passada. Uma das que tiveram a prisão decretada morreu a menos de um mês.
Os peritos da PF já iniciaram a análise do material recolhido nas buscas e apreensões que ocorrem em três Estados.
Nenhum pedido de habeas corpus havia sido concedido até o final da tarde de ontem, pelo Tribunal Regional Federal, em Brasília.
Justiça prorroga prisões de acusados em "escândalo dos gafanhotos"
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A Justiça Federal em Roraima autorizou ontem a prorrogação por mais cinco dias das prisões temporárias de 39 pessoas detidas na última quarta-feira suspeitas de envolvimento no "escândalo dos gafanhotos". Duas pessoas que contribuíram com as investigações foram liberadas. Entre os que vão continuar detidos está o ex-governador Neudo Campos.
A Polícia Federal já conseguiu colher 35 depoimentos. Muitos dos presos, mulheres e filhos de deputados, ex-deputados e muitos dos procuradores do esquema (aqueles que receberiam o salário dos gafanhotos e repassariam a maior parte para a autoridade à qual eram ligados) negaram-se a contar detalhes da trama.
Desde a deflagração da operação "Praga do Egito", que tinha 57 ordens de prisão a serem cumpridas, seis pessoas se entregaram e nove estão foragidas, entre elas o ex-diretor da Polícia Judiciária do Estado, Ângelo Paiva, que foi exonerado na semana passada. Uma das que tiveram a prisão decretada morreu a menos de um mês.
Os peritos da PF já iniciaram a análise do material recolhido nas buscas e apreensões que ocorrem em três Estados.
Nenhum pedido de habeas corpus havia sido concedido até o final da tarde de ontem, pelo Tribunal Regional Federal, em Brasília.
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