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01/12/2003
-
08h59
da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou hoje o seu programa quinzenal de rádio "Café com o Presidente", transmitido pela Radiobrás, para comemorar melhorias nos indicadores econômicos e anunciar que 2004 "será um ano muito melhor".
"É preciso que as pessoas não esqueçam nunca que quando nós ganhamos as eleições a inflação prevista para os dois meses futuros era de 43% e nós vamos chegar ao ano que vem com a inflação a 6% ou 5,5%. E o risco Brasil que era de 2.400 pontos, hoje está em menos de 550 pontos", disse.
Segundo o presidente, esses fatores influenciarão para que os empresários ampliem os investimentos no país no próximo ano. Ele afirmou também que "como o Estado tem pouco dinheiro para investimentos, o projeto de lei que regulamenta a PPP [Parceria Público-Privada] permitirá que "os empresários façam aquilo que o Estado não pode fazer".
"Isso [projeto de lei que regulamenta a PPP] eu acredito que vai não só motivar os empresários brasileiros, mas também os estrangeiros a investirem no Brasil. Isso me dá a certeza de que 2004 será um ano muito melhor. O Brasil vai voltar a crescer, vai gerar empregos e vai gerar distribuição de renda."
Sobre a tramitação das reformas tributária e da Previdência no Congresso, Lula disse que "a Câmara e o Senado cumpriram com o seu papel dignamente e que o Senado vai cumprir com o papel que o povo brasileiro espera que ele cumpra".
"Tanto a Câmara como o Senado deram demonstrações inequívocas de que em algum momento de nossa vida temos de nos preocupar com o Brasil, pensar na próxima geração e não na próxima eleição", disse. "Por isso eu estou alegre, porque acho que o Senado vai cumprir com o papel que o povo brasileiro espera que ele cumpra, votando as reformas para que a gente possa mostrar ao mundo que este país é o Brasil, tem governo, tem Congresso Nacional, tem vocação para o crescimento", completou.
Segundo o presidente, a reforma previdenciária "permitirá que daqui a 20 ou 30 anos, seu neto tenha possibilidade de, se aposentado, poder receber o seu salário, porque até então não podia mais, pois os Estados estavam quebrados".
No rádio, Lula diz que 2004 será um ano muito melhor
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou hoje o seu programa quinzenal de rádio "Café com o Presidente", transmitido pela Radiobrás, para comemorar melhorias nos indicadores econômicos e anunciar que 2004 "será um ano muito melhor".
"É preciso que as pessoas não esqueçam nunca que quando nós ganhamos as eleições a inflação prevista para os dois meses futuros era de 43% e nós vamos chegar ao ano que vem com a inflação a 6% ou 5,5%. E o risco Brasil que era de 2.400 pontos, hoje está em menos de 550 pontos", disse.
Segundo o presidente, esses fatores influenciarão para que os empresários ampliem os investimentos no país no próximo ano. Ele afirmou também que "como o Estado tem pouco dinheiro para investimentos, o projeto de lei que regulamenta a PPP [Parceria Público-Privada] permitirá que "os empresários façam aquilo que o Estado não pode fazer".
"Isso [projeto de lei que regulamenta a PPP] eu acredito que vai não só motivar os empresários brasileiros, mas também os estrangeiros a investirem no Brasil. Isso me dá a certeza de que 2004 será um ano muito melhor. O Brasil vai voltar a crescer, vai gerar empregos e vai gerar distribuição de renda."
Sobre a tramitação das reformas tributária e da Previdência no Congresso, Lula disse que "a Câmara e o Senado cumpriram com o seu papel dignamente e que o Senado vai cumprir com o papel que o povo brasileiro espera que ele cumpra".
"Tanto a Câmara como o Senado deram demonstrações inequívocas de que em algum momento de nossa vida temos de nos preocupar com o Brasil, pensar na próxima geração e não na próxima eleição", disse. "Por isso eu estou alegre, porque acho que o Senado vai cumprir com o papel que o povo brasileiro espera que ele cumpra, votando as reformas para que a gente possa mostrar ao mundo que este país é o Brasil, tem governo, tem Congresso Nacional, tem vocação para o crescimento", completou.
Segundo o presidente, a reforma previdenciária "permitirá que daqui a 20 ou 30 anos, seu neto tenha possibilidade de, se aposentado, poder receber o seu salário, porque até então não podia mais, pois os Estados estavam quebrados".
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