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02/12/2003
-
08h59
da Agência Folha, em Boa Vista
Uma sindicância foi aberta a mando do governador Flamarion Portela (PT) para apurar as responsabilidades sobre as supostas irregularidades na compra dos veículos que está sendo investigada pelo Ministério Público. Ontem, o petista exonerou o auditor-geral do Estado, Rimatla Queiroz, alegando "quebra de confiança".
Segundo o procurador-geral do Estado, Jorge Barroso, escolhido pelo governo para falar do caso, a compra foi "errada desde o começo". "O governo tinha pressa em fazer a compra porque iríamos perder o prazo para garantir os recursos. Com isso, alguns procedimentos foram adotados erroneamente desde a licitação", afirmou.
Segundo Barroso, a denúncia de superfaturamento está sendo apurada, mas não haveria elementos para comprová-la.
O ar-condicionado retirado dos veículos, de acordo com o procurador, já foi recolocado pela empresa responsável pela venda e o problema do chassi foi a emissão das notas fiscais pela empresa antes da entrega dos veículos. Mas disse que o fato foi solucionado com a fabricante dos carros. Os proprietários da empresa Motoka não foram localizados ontem.
Flamarion rebateu ontem as declarações que o ex-governador Neudo Campos deu à Agência Folha, em que dizia que o petista tinha "memória curta" e que sabia tudo o que acontecia em sua gestão.
"Sinto-me sensibilizado com a situação do governador [preso há sete dias], mas não posso admitir que busquem me jogar responsabilidades que não tenho. Não respondi nenhum procedimento administrativo durante meu trabalho no governo de Neudo Campos", declarou o petista, em nota.
Procurador diz que compra foi feita "às pressas"
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Uma sindicância foi aberta a mando do governador Flamarion Portela (PT) para apurar as responsabilidades sobre as supostas irregularidades na compra dos veículos que está sendo investigada pelo Ministério Público. Ontem, o petista exonerou o auditor-geral do Estado, Rimatla Queiroz, alegando "quebra de confiança".
Segundo o procurador-geral do Estado, Jorge Barroso, escolhido pelo governo para falar do caso, a compra foi "errada desde o começo". "O governo tinha pressa em fazer a compra porque iríamos perder o prazo para garantir os recursos. Com isso, alguns procedimentos foram adotados erroneamente desde a licitação", afirmou.
Segundo Barroso, a denúncia de superfaturamento está sendo apurada, mas não haveria elementos para comprová-la.
O ar-condicionado retirado dos veículos, de acordo com o procurador, já foi recolocado pela empresa responsável pela venda e o problema do chassi foi a emissão das notas fiscais pela empresa antes da entrega dos veículos. Mas disse que o fato foi solucionado com a fabricante dos carros. Os proprietários da empresa Motoka não foram localizados ontem.
Flamarion rebateu ontem as declarações que o ex-governador Neudo Campos deu à Agência Folha, em que dizia que o petista tinha "memória curta" e que sabia tudo o que acontecia em sua gestão.
"Sinto-me sensibilizado com a situação do governador [preso há sete dias], mas não posso admitir que busquem me jogar responsabilidades que não tenho. Não respondi nenhum procedimento administrativo durante meu trabalho no governo de Neudo Campos", declarou o petista, em nota.
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