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03/12/2003
-
21h02
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O governador de Roraima, Flamarion Portela (PT), afirmou na noite desta quarta-feira que está com a "consciência tranquila" e que tomou todas as medidas para "acabar com os "'gafanhotos'" em seu Estado.
A declaração foi dada pouco antes de ele se reunir com o presidente nacional do PT, José Genoino, e representantes da Casa Civil, em Brasília.
"Eu vou dizer que em Roraima não existe mais a figura de 'gafanhoto' desde o começo do ano, bem como de fantasmas diante das medidas que adotamos. Estou com a consciência tranquila", declarou.
A fraude, que teria o ex-governador Neudo Campos (PP) como mentor, era baseada no uso de funcionários fantasmas (os "gafanhotos", que roíam a folha de pagamento) para o enriquecimento de cerca de 30 autoridades, incluindo ex-deputados estaduais e atuais parlamentares. Em quatro anos, o esquema pode ter desviado R$ 230 milhões.
A responsabilidade direta apontada pelo documento recaía sobre os secretários da Fazenda e do Tesouro. Eles teriam deixado a empresa NSAP (Norte Serviços de Arrecadação e Pagamentos) administrar valores públicos de forma "criminosa".
Portela disse que no encontro desta noite não cobrará apoio do PT e afirmou que vai fazer "apenas uma explanação" sobre o caso.
"Estou no partido para honrá-lo, e por isso tenho que fazer com que eles entendam que as medidas que tomei foram dentro do princípio de política pública do PT", declarou o governador.
Portela diz que fez tudo para "acabar com gafanhotos"
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da Folha Online, em Brasília
O governador de Roraima, Flamarion Portela (PT), afirmou na noite desta quarta-feira que está com a "consciência tranquila" e que tomou todas as medidas para "acabar com os "'gafanhotos'" em seu Estado.
A declaração foi dada pouco antes de ele se reunir com o presidente nacional do PT, José Genoino, e representantes da Casa Civil, em Brasília.
"Eu vou dizer que em Roraima não existe mais a figura de 'gafanhoto' desde o começo do ano, bem como de fantasmas diante das medidas que adotamos. Estou com a consciência tranquila", declarou.
A fraude, que teria o ex-governador Neudo Campos (PP) como mentor, era baseada no uso de funcionários fantasmas (os "gafanhotos", que roíam a folha de pagamento) para o enriquecimento de cerca de 30 autoridades, incluindo ex-deputados estaduais e atuais parlamentares. Em quatro anos, o esquema pode ter desviado R$ 230 milhões.
A responsabilidade direta apontada pelo documento recaía sobre os secretários da Fazenda e do Tesouro. Eles teriam deixado a empresa NSAP (Norte Serviços de Arrecadação e Pagamentos) administrar valores públicos de forma "criminosa".
Portela disse que no encontro desta noite não cobrará apoio do PT e afirmou que vai fazer "apenas uma explanação" sobre o caso.
"Estou no partido para honrá-lo, e por isso tenho que fazer com que eles entendam que as medidas que tomei foram dentro do princípio de política pública do PT", declarou o governador.
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