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05/12/2003
-
06h11
MARINA MOTOMURA
da Folha de S.Paulo
O ministro Luiz Gushiken (PT), da Secom (Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica), colocou em prática ontem, em São Paulo, as diretrizes da "cartilha" preparada pelos petistas para a "prestação de contas" de um ano da gestão Lula: adotou tom otimista nas declarações e esquivou-se de temas polêmicos, como a reforma ministerial e o caso Santo André.
"A população pode esperar um desenvolvimento que vai se iniciar agora. É irreversível esse desenvolvimento", disse Gushiken, fazendo coro a recentes discursos de outros membros do governo.
O Planalto preparou um documento intitulado "Roteiro para o Balanço de Um Ano de Governo", contendo conselhos aos ministros. A "cartilha" foi divulgada nesta semana.
Gushiken participou ontem do lançamento do Núcleo de Exportação de Tecnologia (Next), que reúne empresas brasileiras de desenvolvimento de softwares e tecnologia da informação.
O ministro da Secom afirmou que as dificuldades que o PT enfrentou no primeiro ano de gestão são herança de gestões passadas. "Da maneira como nós pegamos o governo, é evidente que existia a suspeita de que dificilmente [o PT] iria resolver em curto prazo problemas da magnitude [desses] que nós acumulamos. Mas acho que agora é olhar para a frente, não ver o retrovisor", disse.
Gushiken citou indicadores econômicos --queda da inflação, redução da taxa de juros, estabilização do câmbio e a balança comercial favorável--, obtidos em "um ano de construção de um alicerce sólido para a economia", como indícios de que "o Brasil entrou no rumo do crescimento econômico".
Superexposição
O ministro, mesmo sendo um dos componentes do chamado "núcleo duro" do governo (grupo composto por ministros e auxiliares petistas próximos a Lula), recusou-se a comentar a reforma ministerial e o caso Santo André. Sobre a reforma, disse ser "assunto exclusivo do presidente". Quanto às novas investigações do Ministério Público sobre a morte do ex-prefeito Celso Daniel, comentou que o assunto não diz respeito ao governo federal.
Na última terça-feira, o ministro da Secom se reuniu com publicitários para discutir uma pesquisa sobre a administração petista. Ontem, ele admitiu a superexposição da imagem do presidente. "É fato que o presidente Lula tem uma taxa de aparição pública muito superior à de outros presidentes. Mas eu imagino que isso não é porque ele quer. A mídia tem interesse, [baseada] no pressuposto de que o cidadão tem interesse em ver o presidente."
O ministro acrescentou ainda que essa superexposição reflete a popularidade de Lula.
Gushiken segue "cartilha" petista
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da Folha de S.Paulo
O ministro Luiz Gushiken (PT), da Secom (Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica), colocou em prática ontem, em São Paulo, as diretrizes da "cartilha" preparada pelos petistas para a "prestação de contas" de um ano da gestão Lula: adotou tom otimista nas declarações e esquivou-se de temas polêmicos, como a reforma ministerial e o caso Santo André.
"A população pode esperar um desenvolvimento que vai se iniciar agora. É irreversível esse desenvolvimento", disse Gushiken, fazendo coro a recentes discursos de outros membros do governo.
O Planalto preparou um documento intitulado "Roteiro para o Balanço de Um Ano de Governo", contendo conselhos aos ministros. A "cartilha" foi divulgada nesta semana.
Gushiken participou ontem do lançamento do Núcleo de Exportação de Tecnologia (Next), que reúne empresas brasileiras de desenvolvimento de softwares e tecnologia da informação.
O ministro da Secom afirmou que as dificuldades que o PT enfrentou no primeiro ano de gestão são herança de gestões passadas. "Da maneira como nós pegamos o governo, é evidente que existia a suspeita de que dificilmente [o PT] iria resolver em curto prazo problemas da magnitude [desses] que nós acumulamos. Mas acho que agora é olhar para a frente, não ver o retrovisor", disse.
Gushiken citou indicadores econômicos --queda da inflação, redução da taxa de juros, estabilização do câmbio e a balança comercial favorável--, obtidos em "um ano de construção de um alicerce sólido para a economia", como indícios de que "o Brasil entrou no rumo do crescimento econômico".
Superexposição
O ministro, mesmo sendo um dos componentes do chamado "núcleo duro" do governo (grupo composto por ministros e auxiliares petistas próximos a Lula), recusou-se a comentar a reforma ministerial e o caso Santo André. Sobre a reforma, disse ser "assunto exclusivo do presidente". Quanto às novas investigações do Ministério Público sobre a morte do ex-prefeito Celso Daniel, comentou que o assunto não diz respeito ao governo federal.
Na última terça-feira, o ministro da Secom se reuniu com publicitários para discutir uma pesquisa sobre a administração petista. Ontem, ele admitiu a superexposição da imagem do presidente. "É fato que o presidente Lula tem uma taxa de aparição pública muito superior à de outros presidentes. Mas eu imagino que isso não é porque ele quer. A mídia tem interesse, [baseada] no pressuposto de que o cidadão tem interesse em ver o presidente."
O ministro acrescentou ainda que essa superexposição reflete a popularidade de Lula.
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