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02/09/2000
-
03h47
da Folha de S.Paulo
O candidato do PPB à Prefeitura de São Paulo, Paulo Maluf, afirmou ontem que, na eleição municipal de 92, recebeu o apoio direto de Walter Feldman, coordenador de campanha de Geraldo Alckmin (PSDB), durante uma visita do tucano a sua casa.
"Não foi apoio indireto, não. Ele esteve na minha casa. Tenho por ele o maior apreço pessoal. Era até um dos cotados para ser meu secretário da Saúde", declarou Maluf, após almoço no Rotary Clube.
Feldman, vereador em 92, aparece na lista de 44 personalidades que assinaram o manifesto ""Pelo Futuro de São Paulo", de adesão indireta ao pepebista.
Maluf disputava o segundo turno com Eduardo Suplicy (PT), marido da atual candidata do partido, Marta Suplicy.
O texto não cita nenhum dos dois candidatos, mas enumera características supostamente necessárias ao prefeito que eram preenchidas somente por Maluf.
Entre elas, experiência administrativa -ao contrário de Suplicy, o pepebista já havia sido até então prefeito e governador- e ""boa articulação com a Câmara eleita" -o ex-prefeito também estava mais próximo da maioria na Casa, já que sua coligação havia elegido 22 vereadores contra 15 da aliança que apoiou o PT.
Feldman afirma ter assinado a lista como uma forma de protestar contra Suplicy, na época seu adversário na Câmara.
"Fui à casa do Maluf no fim do primeiro turno para pedir apoio para uma proposta única dos candidatos para uma reforma tributária que pudesse beneficiar São Paulo. Era algo suprapartidário. Ou o Maluf está esquecido ou quer criar confusão", disse Feldman. ""Fizemos contato com todos. Só ele nos recebeu."
O deputado negou qualquer articulação para que seu nome fosse indicado para a Saúde. ""Em nenhum momento houve convite. Não teria lógica. E eu acabei votando no Suplicy, conforme decisão do meu partido", explicou.
Maluf ontem recorreu ao slogan de campanha do PSTU no horário eleitoral para criticar aqueles que buscam ""novidades".
"Há novos que deram certo, como o Maluf quando foi eleito a primeira vez. Outros deram errado. Não repita o novo que deu errado", disse, em referência, ao modo do PSTU, a seu ex-afilhado Celso Pitta.
(PATRICIA ZORZAN)
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Maluf diz ter recebido apoio direto de líder tucano na eleição passada
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O candidato do PPB à Prefeitura de São Paulo, Paulo Maluf, afirmou ontem que, na eleição municipal de 92, recebeu o apoio direto de Walter Feldman, coordenador de campanha de Geraldo Alckmin (PSDB), durante uma visita do tucano a sua casa.
"Não foi apoio indireto, não. Ele esteve na minha casa. Tenho por ele o maior apreço pessoal. Era até um dos cotados para ser meu secretário da Saúde", declarou Maluf, após almoço no Rotary Clube.
Feldman, vereador em 92, aparece na lista de 44 personalidades que assinaram o manifesto ""Pelo Futuro de São Paulo", de adesão indireta ao pepebista.
Maluf disputava o segundo turno com Eduardo Suplicy (PT), marido da atual candidata do partido, Marta Suplicy.
O texto não cita nenhum dos dois candidatos, mas enumera características supostamente necessárias ao prefeito que eram preenchidas somente por Maluf.
Entre elas, experiência administrativa -ao contrário de Suplicy, o pepebista já havia sido até então prefeito e governador- e ""boa articulação com a Câmara eleita" -o ex-prefeito também estava mais próximo da maioria na Casa, já que sua coligação havia elegido 22 vereadores contra 15 da aliança que apoiou o PT.
Feldman afirma ter assinado a lista como uma forma de protestar contra Suplicy, na época seu adversário na Câmara.
"Fui à casa do Maluf no fim do primeiro turno para pedir apoio para uma proposta única dos candidatos para uma reforma tributária que pudesse beneficiar São Paulo. Era algo suprapartidário. Ou o Maluf está esquecido ou quer criar confusão", disse Feldman. ""Fizemos contato com todos. Só ele nos recebeu."
O deputado negou qualquer articulação para que seu nome fosse indicado para a Saúde. ""Em nenhum momento houve convite. Não teria lógica. E eu acabei votando no Suplicy, conforme decisão do meu partido", explicou.
Maluf ontem recorreu ao slogan de campanha do PSTU no horário eleitoral para criticar aqueles que buscam ""novidades".
"Há novos que deram certo, como o Maluf quando foi eleito a primeira vez. Outros deram errado. Não repita o novo que deu errado", disse, em referência, ao modo do PSTU, a seu ex-afilhado Celso Pitta.
(PATRICIA ZORZAN)
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