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17/12/2003
-
04h09
da Folha de S.Paulo
O petista Olívio Dutra, ministro das Cidades, afirmou ser contra a decisão do PT de expulsar os parlamentares radicais. No último fim de semana, o Diretório Nacional do partido expulsou a senadora Heloísa Helena (AL) e os deputados Babá (PA), João Fontes (SE) e Luciana Genro (RS). A declaração foi feita ontem pela manhã em entrevista à rádio CBN.
"Se eu pudesse ter estado lá [na reunião do Diretório Nacional] o tempo todo, eu teria votado por uma decisão que não a exclusão imediata como aconteceu."
Segundo Dutra, o ideal seria ter suspendido os direitos dos quatro congressistas, mantendo a filiação. Os parlamentares ficariam um ano sob acompanhamento da Comissão de Ética do PT e só então, de acordo com Dutra, o partido decidiria sobre a expulsão.
O ministro afirmou que falta debate interno ao PT: "O partido devia também discutir a si mesmo, não apenas o comportamento dessa ou daquela individualidade partidária".
"O partido tem uma tradição de debate interno que não pode ser interrompida só porque de repente nós somos governo", completou.
Para Dutra, seria possível manter as divergências no partido, com uma relação de "ceder daqui e ceder de lá". As discordâncias contribuiriam para "aperfeiçoar".
Dutra afirma ser contra a exclusão de radicais do PT
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O petista Olívio Dutra, ministro das Cidades, afirmou ser contra a decisão do PT de expulsar os parlamentares radicais. No último fim de semana, o Diretório Nacional do partido expulsou a senadora Heloísa Helena (AL) e os deputados Babá (PA), João Fontes (SE) e Luciana Genro (RS). A declaração foi feita ontem pela manhã em entrevista à rádio CBN.
"Se eu pudesse ter estado lá [na reunião do Diretório Nacional] o tempo todo, eu teria votado por uma decisão que não a exclusão imediata como aconteceu."
Segundo Dutra, o ideal seria ter suspendido os direitos dos quatro congressistas, mantendo a filiação. Os parlamentares ficariam um ano sob acompanhamento da Comissão de Ética do PT e só então, de acordo com Dutra, o partido decidiria sobre a expulsão.
O ministro afirmou que falta debate interno ao PT: "O partido devia também discutir a si mesmo, não apenas o comportamento dessa ou daquela individualidade partidária".
"O partido tem uma tradição de debate interno que não pode ser interrompida só porque de repente nós somos governo", completou.
Para Dutra, seria possível manter as divergências no partido, com uma relação de "ceder daqui e ceder de lá". As discordâncias contribuiriam para "aperfeiçoar".
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