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24/12/2003
-
06h53
da Folha de S.Paulo
O presidente do PT, José Genoino, afirmou ontem temer que a investigação do assassinato do prefeito Celso Daniel, capitaneada pelo Ministério Público, esteja se transformando "apenas em ataques a nomes do partido".
Genoino se referia à defesa do Ministério Público feita pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e às declarações do preso Rodolfo Rodrigo dos Santos, acusado pela morte de Daniel, à Justiça. O preso acusou o deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), que acompanhou as investigações do assassinato pela polícia, de tortura.
Alckmin, em entrevista publicada ontem pela Folha, defendeu a atuação do Ministério Público.
Segundo Santos, o deputado deu tapas em seu rosto para que ele confessasse participação no crime. "É um absurdo. Temo que as investigações estejam buscando atacar pessoas do PT. É preciso ouvir a polícia comandada pelo governador para saber a verdade. O governador deve deixar os delegados falarem", disse Genoino, que também classificou como "estranhas" as declarações do tucano sobre a Promotoria.
"Ministério Público é um órgão independente, para defender o cidadão. Não está a serviço nem de governo A nem de governo B", disse o governador anteontem.
A Promotoria reabriu a investigação após a Polícia Civil concluir por crime comum e denunciou um crime encomendado --ligado a um suposto esquema de corrupção na prefeitura.
O senador Eduardo Suplicy (PT) disse ontem ter "total confiança" em Greenhalgh. Ele afirmou que, além do deputado, o interrogatório foi acompanhado por outras autoridades que não permitiriam maus tratos.
Genoino teme que investigações se tornem "apenas ataques ao PT"
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O presidente do PT, José Genoino, afirmou ontem temer que a investigação do assassinato do prefeito Celso Daniel, capitaneada pelo Ministério Público, esteja se transformando "apenas em ataques a nomes do partido".
Genoino se referia à defesa do Ministério Público feita pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e às declarações do preso Rodolfo Rodrigo dos Santos, acusado pela morte de Daniel, à Justiça. O preso acusou o deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), que acompanhou as investigações do assassinato pela polícia, de tortura.
Alckmin, em entrevista publicada ontem pela Folha, defendeu a atuação do Ministério Público.
Segundo Santos, o deputado deu tapas em seu rosto para que ele confessasse participação no crime. "É um absurdo. Temo que as investigações estejam buscando atacar pessoas do PT. É preciso ouvir a polícia comandada pelo governador para saber a verdade. O governador deve deixar os delegados falarem", disse Genoino, que também classificou como "estranhas" as declarações do tucano sobre a Promotoria.
"Ministério Público é um órgão independente, para defender o cidadão. Não está a serviço nem de governo A nem de governo B", disse o governador anteontem.
A Promotoria reabriu a investigação após a Polícia Civil concluir por crime comum e denunciou um crime encomendado --ligado a um suposto esquema de corrupção na prefeitura.
O senador Eduardo Suplicy (PT) disse ontem ter "total confiança" em Greenhalgh. Ele afirmou que, além do deputado, o interrogatório foi acompanhado por outras autoridades que não permitiriam maus tratos.
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