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04/09/2000
-
08h33
da Folha de S.Paulo
Outra idéia que não é explicada com clareza pelo senador Romeu Tuma (PFL) é a do monitoramento dos táxis da cidade por satélite. A idéia foi debatida em um churrasco com taxistas e apresentada como sendo de autoria do senador por seus assessores.
Mais tarde Tuma negou a autoria e disse que a idéia era de um candidato a vereador. Tuma afirmou que no máximo faria uma parceria entre a Guarda Municipal e as centrais de táxi. "Gostei da idéia. Acho importante porque é um princípio de segurança."
Para fazer o monitoramento por satélite, o táxi deve ser equipado com um GPS (Global Position System), aparelho que dá as coordenadas geográficas do usuário. As coordenadas são passadas por um transmissor para o satélite, que reenvia os dados à central.
Segundo a Autotrac, empresa especializada nesse serviço, a implementação do sistema em 35 mil veículos, número de táxis em São Paulo, custaria R$ 122,5 milhões. O custo de manutenção seria de R$ 1,7 milhão por mês.
Segundo a Secretaria Municipal de Finanças, nos últimos três anos os investimentos na Guarda Municipal caíram de R$ 6,2 milhões para R$ 4,6 milhões. Se o monitoramento dependesse da verba da guarda, não sairia do papel.
Para o professor da USP Jaime Waiman, a idéia é um luxo. "Com R$ 122 milhões dá para fazer 30 quilômetros de corredor de ônibus. Quantas centenas de pessoas usam táxi e quantos milhões usam ônibus? Lógico que a prioridade é o transporte coletivo."
Leia as colunas "Advertência: Horário eleitoral faz mal para a saúde", de Luiz Caversan, e "Saiba como fugir da propaganda política", de Magaly Prado, na Pensata
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Pefelista defendeu GPS para táxis de São Paulo
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Outra idéia que não é explicada com clareza pelo senador Romeu Tuma (PFL) é a do monitoramento dos táxis da cidade por satélite. A idéia foi debatida em um churrasco com taxistas e apresentada como sendo de autoria do senador por seus assessores.
Mais tarde Tuma negou a autoria e disse que a idéia era de um candidato a vereador. Tuma afirmou que no máximo faria uma parceria entre a Guarda Municipal e as centrais de táxi. "Gostei da idéia. Acho importante porque é um princípio de segurança."
Para fazer o monitoramento por satélite, o táxi deve ser equipado com um GPS (Global Position System), aparelho que dá as coordenadas geográficas do usuário. As coordenadas são passadas por um transmissor para o satélite, que reenvia os dados à central.
Segundo a Autotrac, empresa especializada nesse serviço, a implementação do sistema em 35 mil veículos, número de táxis em São Paulo, custaria R$ 122,5 milhões. O custo de manutenção seria de R$ 1,7 milhão por mês.
Segundo a Secretaria Municipal de Finanças, nos últimos três anos os investimentos na Guarda Municipal caíram de R$ 6,2 milhões para R$ 4,6 milhões. Se o monitoramento dependesse da verba da guarda, não sairia do papel.
Para o professor da USP Jaime Waiman, a idéia é um luxo. "Com R$ 122 milhões dá para fazer 30 quilômetros de corredor de ônibus. Quantas centenas de pessoas usam táxi e quantos milhões usam ônibus? Lógico que a prioridade é o transporte coletivo."
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