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05/01/2004
-
20h30
SÍLVIA FREIRE
da Agência Folha
Cinco carros usados pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul foram incendiados na madrugada de domingo em uma possível ação criminosa. Os veículos estavam estacionados no pátio da Procuradoria Geral do Estado, em Campo Grande, e ficaram totalmente destruídos.
Uma placa indicando o local de estacionamento do carro usado pelo Gaeco (Grupo de Combate ao Crime Organizado) também foi queimada.
O delegado da Polícia Civil Geraldo Marin, que preside o inquérito criminal, disse que foi identificado um rastro de combustível dos carros até a cerca metálica que limita o estacionamento. Isso pode ter sido usado para iniciar o fogo.
"Tudo indica que o incêndio foi criminoso", disse Marin.
A procuradora-geral de Justiça do Estado em exercício, Nilza Gomes da Silva, disse ontem que o incêndio foi entendido como uma tentativa de intimidação ao trabalho do Gaeco.
"Entendemos o recado e damos outro: não vamos parar com as investigações", disse Silva.
O Gaeco, segundo ela, tem três linhas de investigação no Estado: o de combate à pirataria, à sonegação fiscal e à falsificação e adulteração de combustíveis.
Para a procuradora, há possibilidade de que um dos grupos investigados possa ser o autor do incêndio. Os dois promotores do Gaeco estão trabalhando em conjunto com a Polícia Civil para tentar identificar os autores.
Segundo o boletim de ocorrência feito ontem, um vigia do prédio percebeu o fogo por volta da 1h30 de domingo. Ele acionou o Corpo de Bombeiros, que controlou o fogo. Os vigias não perceberam a possível ação criminosa. Eles foram ouvidos hoje à tarde pelo delegado.
Um telefonema anônimo à polícia hoje à tarde apontou um suposto autor do incêndio. Na casa onde ele tentou se esconder foram encontrados uma arma e um tablete de maconha. Segundo o delegado não havia comprovação de envolvimento dele com o caso. O suspeito foi preso e autuado por porte de arma e tráfico de drogas.
Carros usados pelo Ministério Público são incendiados no MS
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da Agência Folha
Cinco carros usados pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul foram incendiados na madrugada de domingo em uma possível ação criminosa. Os veículos estavam estacionados no pátio da Procuradoria Geral do Estado, em Campo Grande, e ficaram totalmente destruídos.
Uma placa indicando o local de estacionamento do carro usado pelo Gaeco (Grupo de Combate ao Crime Organizado) também foi queimada.
O delegado da Polícia Civil Geraldo Marin, que preside o inquérito criminal, disse que foi identificado um rastro de combustível dos carros até a cerca metálica que limita o estacionamento. Isso pode ter sido usado para iniciar o fogo.
"Tudo indica que o incêndio foi criminoso", disse Marin.
A procuradora-geral de Justiça do Estado em exercício, Nilza Gomes da Silva, disse ontem que o incêndio foi entendido como uma tentativa de intimidação ao trabalho do Gaeco.
"Entendemos o recado e damos outro: não vamos parar com as investigações", disse Silva.
O Gaeco, segundo ela, tem três linhas de investigação no Estado: o de combate à pirataria, à sonegação fiscal e à falsificação e adulteração de combustíveis.
Para a procuradora, há possibilidade de que um dos grupos investigados possa ser o autor do incêndio. Os dois promotores do Gaeco estão trabalhando em conjunto com a Polícia Civil para tentar identificar os autores.
Segundo o boletim de ocorrência feito ontem, um vigia do prédio percebeu o fogo por volta da 1h30 de domingo. Ele acionou o Corpo de Bombeiros, que controlou o fogo. Os vigias não perceberam a possível ação criminosa. Eles foram ouvidos hoje à tarde pelo delegado.
Um telefonema anônimo à polícia hoje à tarde apontou um suposto autor do incêndio. Na casa onde ele tentou se esconder foram encontrados uma arma e um tablete de maconha. Segundo o delegado não havia comprovação de envolvimento dele com o caso. O suspeito foi preso e autuado por porte de arma e tráfico de drogas.
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