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06/01/2004 - 09h06

Alckmin abre gabinete em ritmo de eleição

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da Folha de S.Paulo

Sem ser candidato, mas protagonista da principal disputa eleitoral deste ano --pela Prefeitura de São Paulo--, o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) estreou ontem oficialmente o novo escritório do governo do Estado na rua Boa Vista, no centro da capital paulista, em clima de campanha.

No prédio, Alckmin recebeu a visita do ex-jogador Dadá Maravilha. Depois, passeou pelas ruas do centro, distribuiu cumprimentos e gorjetas --uma delas de R$ 10--, engraxou os sapatos e almoçou filé de frango com arroz à grega.

Figura decisiva para a empreitada do PSDB paulista contra a reeleição da prefeita Marta Suplicy (PT-SP) --desde o ano passado que as duas administrações trocam farpas e comparações-- o governador afirmou ser contrário à "antecipação da campanha" e disse que o fato de o PSDB não ter ainda um candidato definido "mostra que o partido tem lideranças e várias opções".

Entre elas estão seus secretários Saulo de Castro Abreu Filho (Segurança Pública) e Gabriel Chalita (Educação), além do deputado federal Walter Feldman (PSDB-SP), da deputada Zulaiê Cobra (PSDB-SP) e do ex-presidente do partido José Aníbal.

A influência de Alckmin no processo eleitoral pode ser lida ainda nos números do Datafolha divulgados ontem --ele é o segundo governador mais bem avaliado, com 65% dos paulistas afirmando que seu governo é ótimo ou bom. "É um estímulo. A população de São Paulo é muito exigente", afirmou.

Ao dizer que a compra de sete prédios no centro da cidade contribui para "recuperar" a região, Alckmin, que passará a trabalhar lá uma vez por semana, tenta ganhar espaço num terreno que promete votos em 2004 --a "revitalização" do centro, também visada pela prefeita Marta.

Segundo o governador, a transferência de três secretarias e empresas do Estado para os novos edifícios --ao custo de R$ 300 mil mensais-- permitirá uma economia de R$ 700 mil para os cofres públicos --advinda do fim dos gastos com aluguel de salas.
 

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