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21/05/2009 - 11h54

Deputado do castelo tenta desbloquear pagamento de salário na Justiça

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MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília

Alvo de centenas de processos na Justiça do Trabalho e enfrentando um processo por quebra de decoro parlamentar na Câmara, o deputado Edmar Moreira (sem partido-MG) tenta desbloquear o pagamento de seus vencimentos como parlamentar. Depois de derrubar a ordem judicial que bloqueou 100% de seus vencimentos em abril, o deputado teve agora 30% do salário de maio retido. Na próxima semana, a Câmara vai depositar na conta dele R$ 11,5 mil dos R$ 16,5 mil a que teria direito.

O bloqueio do salário não tem relação com o processo que enfrenta no Conselho de Ética da Câmara por uso irregular da verba indenizatória. A Diretoria-Geral cumpre uma decisão da Justiça do Trabalho de Capão Bonito (SP) --que determinou o bloqueio para garantir o pagamento de uma dívida da empresa de segurança Itatiaia, que pertence ao deputado. A assessoria do deputado informou que ele não vai comentar a penhora do salário.

Edmar responde a processos tributários e trabalhistas relativos a empresas das quais é sócio. No início do mês, os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) aceitaram denúncia contra o deputado.

Ele é acusado de não repassar no prazo legal para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) as contribuições previdenciárias recolhidas dos salários de funcionários da empresa F. Moreira Empresa de Segurança e Vigilância Ltda entre 1997 e 1998. Os valores não repassados seriam R$ 384 mil, mas com a atualização, o montante passaria a R$ 655 mil.

O deputado ficou conhecido pelo escândalo do castelo, avaliado em R$ 25 milhões, construído na zona da mata mineira. Ele enfrenta processo no Conselho de Ética por suspeita de utilizar parte de sua verba indenizatória --benefício mensal de R$ 15 mil-- para pagar serviços em suas próprias empresas de segurança.

Uma comissão de sindicância criada para investigar o caso encontrou indícios de que os serviços não eram prestados. O deputado alega que na época não existia nenhuma restrição para gastar os recursos em empresas de sua propriedade e questiona o relatório da comissão de sindicância

Comentários dos leitores
Marcelo Moreto (44) 16/07/2009 10h25
Marcelo Moreto (44) 16/07/2009 10h25
Caro Bob,
Nós que somos mais esclarecidos e menos ignorantes não temos tempo de ir as ruas, pois na maioria, temos filhos, contas e geralmente muito trabalho. Deveria ser o trabalho da polícia prender ladrões...
4 opiniões
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Bob Taylor (3) 16/07/2009 09h03
Bob Taylor (3) 16/07/2009 09h03
e por que ainda não estamos nas ruas nos manifestando contra estas palhaçadas ? 1 opinião
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Geraldo Sousa (14) 16/07/2009 09h00
Geraldo Sousa (14) 16/07/2009 09h00
Conselho de Ética? Foro privilegiado. Deputados que se lixam para a população? Desvios pantagruelescos? Pessoas comuns ou distintas da população? Poder pelo poder. PETRALHAS (PT) X DEMÕNIOS (DEM) ? Tabaréus maranhenses no poder há tanto tempo? Ladrãoes e velhacos nas assembleias e senado? Ministério Público iseto e equilibrado? Gente impoluta e proba? Amor ao mundo material e as sus benesses é a gira da ciranda. Ô país sem E D U C A Ç Â O, sem amor-próprio, sem idéias. Se tivesse lei obrigando a parentaiada dos mangagões da Pátria ser obrigada a estudar em ESCOLAS PÚBLICAS e sen atendida pelo SUS, talvez surgisse uma luzinha no fim do túnel. Mas não. EU "tou me lixando pouco para o "povo", quero o poder pelo poder, vou levantar a bandeira da moralidade, nos meus comícios o tripé da campanha será: SAÙDE, EDUCAÇÂO, SEGURANÇA. Alguém já ouviu outra coisa? Se sim, avisem-me. Ô país de BRUZUNDANGA! Filhos da pátrisa, A C O R D E M!!! 4 opiniões
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