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10/01/2004
-
17h03
da Folha Online
Manifestantes contrários à homologação contínua da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima , vão questionar judicialmente a decisão do governo federal. O produtor Paulo Cézar Quartiero disse que "a decisão não resolve o impasse em Roraima, pelo contrário, agrava".
Ele afirmou que não vai desistir de lutar por suas terras, um total de 5 mil hectares, "pois será complicado começar novamente do zero".
O ministro da Justiça Márcio Thómaz Bastos reafirmou na sexta-feira (10) ao governador de Roraima, Flamarion Portela, e a deputados estaduais a decisão do governo federal de homologar as terras de forma contínua.
Com isso, quase 700 não índios terão que deixar a reserva de 1,7 milhão de hectares. Mas, segundo o ministro, será criado um comitê de transição para tratar da transferência das pessoas do local de forma gradual e das indenizações.
Durante quatro dias, a capital Boa Vista foi palco de manifestações de fazendeiros, índios e posseiros. Os manifestantes invadiram a sede do Incra e da Funai e fecharam as estradas de acesso à capital. Também foram feitos reféns três missionários que trabalham em uma aldeia da reserva. Vivem na reserva Raposa Serra do Sol cerca de 15 mil índios.
Com Agência Brasil
Posseiros dizem que situação em Roraima vai se agravar
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Manifestantes contrários à homologação contínua da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima , vão questionar judicialmente a decisão do governo federal. O produtor Paulo Cézar Quartiero disse que "a decisão não resolve o impasse em Roraima, pelo contrário, agrava".
Ele afirmou que não vai desistir de lutar por suas terras, um total de 5 mil hectares, "pois será complicado começar novamente do zero".
O ministro da Justiça Márcio Thómaz Bastos reafirmou na sexta-feira (10) ao governador de Roraima, Flamarion Portela, e a deputados estaduais a decisão do governo federal de homologar as terras de forma contínua.
Com isso, quase 700 não índios terão que deixar a reserva de 1,7 milhão de hectares. Mas, segundo o ministro, será criado um comitê de transição para tratar da transferência das pessoas do local de forma gradual e das indenizações.
Durante quatro dias, a capital Boa Vista foi palco de manifestações de fazendeiros, índios e posseiros. Os manifestantes invadiram a sede do Incra e da Funai e fecharam as estradas de acesso à capital. Também foram feitos reféns três missionários que trabalham em uma aldeia da reserva. Vivem na reserva Raposa Serra do Sol cerca de 15 mil índios.
Com Agência Brasil
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