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13/01/2004
-
20h30
FÁBIO GUIBU
da Agência Folha, em Recife
O PT vai distribuir a todos os seus candidatos a prefeito uma "cartilha política" contendo um resumo dos projetos mais bem sucedidos elaborados e implantados pelo partido desde 1982.
Segundo o presidente nacional do PT, José Genoino, o objetivo é unificar os discursos e orientar os candidatos na elaboração de seus programas de governo.
"A revista vai mostrar as marcas históricas do partido para ajudar os companheiros a sistematizar seus trabalhos", disse. "Também vai municiá-los de argumentos para a campanha."
A cartilha, que ainda não tem formato e tiragem definidos, está sendo concebida pelo GTE (Grupo de Trabalho Eleitoral) nacional. A distribuição deve começar em abril, em São Paulo, durante a conferência eleitoral do PT, evento que reunirá todos os candidatos a prefeito da legenda.
"O partido vai fazer uma campanha muito bem centrada nos problemas locais e no debate nacional", declarou Genoino. "Vamos ficar muito à vontade para defender o nosso governo e a nova agenda para 2004."
Segundo o líder petista, os ministros que militam no partido "vão participar da campanha". O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou, também estará ligado ao processo eleitoral por sua vinculação "intrínseca" com o partido. "O que não falta aos candidatos é santinho, vídeo e adesivo com o Lula."
Genoino disse que, após o retorno ao trabalho dos parlamentares, vai procurar os líderes dos partidos aliados para estabelecer um "protocolo político" voltado às eleições municipais.
A intenção, afirmou, é definir onde haverá alianças no primeiro e segundo turnos e fechar um pacto de não-agressão nas cidades onde não houver possibilidade de coligação. "Queremos uma disputa de alto nível."
Reforma ministerial
O presidente do PT classificou como "muito boa" a articulação política desenvolvida até agora visando a reforma ministerial.
Segundo ele, o partido sabe que deve ser "generoso" e que ainda vai ouvir reivindicações dos aliados, como a feita anteontem pelo presidente nacional do PMDB, Michel Temer. O peemedebista disse que sua legenda, pelo apoio dado ao governo, merecia pelo menos três ministérios.
"Isso faz parte do processo de negociação, que está aberto", declarou o líder petista. "Estamos conversando, porque não está nada decidido em relação a nomes e cargos", afirmou.
Sobre a insinuação feita pelo governador de Roraima, Flamarion Portela (afastado do PT), de que o governo federal seria indiretamente responsável pela morte de um índio, ocorrida sábado, Genoino disse discordar da tese.
Segundo ele, a questão da demarcação contínua da reserva Raposa/Serra do Sol "já está decidida". "Só falta definir a forma como ela será implantada", declarou. "O governo está agindo com cautela e firmeza e vai viabilizar a demarcação."
PT vai distribuir "cartilha política"
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da Agência Folha, em Recife
O PT vai distribuir a todos os seus candidatos a prefeito uma "cartilha política" contendo um resumo dos projetos mais bem sucedidos elaborados e implantados pelo partido desde 1982.
Segundo o presidente nacional do PT, José Genoino, o objetivo é unificar os discursos e orientar os candidatos na elaboração de seus programas de governo.
"A revista vai mostrar as marcas históricas do partido para ajudar os companheiros a sistematizar seus trabalhos", disse. "Também vai municiá-los de argumentos para a campanha."
A cartilha, que ainda não tem formato e tiragem definidos, está sendo concebida pelo GTE (Grupo de Trabalho Eleitoral) nacional. A distribuição deve começar em abril, em São Paulo, durante a conferência eleitoral do PT, evento que reunirá todos os candidatos a prefeito da legenda.
"O partido vai fazer uma campanha muito bem centrada nos problemas locais e no debate nacional", declarou Genoino. "Vamos ficar muito à vontade para defender o nosso governo e a nova agenda para 2004."
Segundo o líder petista, os ministros que militam no partido "vão participar da campanha". O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou, também estará ligado ao processo eleitoral por sua vinculação "intrínseca" com o partido. "O que não falta aos candidatos é santinho, vídeo e adesivo com o Lula."
Genoino disse que, após o retorno ao trabalho dos parlamentares, vai procurar os líderes dos partidos aliados para estabelecer um "protocolo político" voltado às eleições municipais.
A intenção, afirmou, é definir onde haverá alianças no primeiro e segundo turnos e fechar um pacto de não-agressão nas cidades onde não houver possibilidade de coligação. "Queremos uma disputa de alto nível."
Reforma ministerial
O presidente do PT classificou como "muito boa" a articulação política desenvolvida até agora visando a reforma ministerial.
Segundo ele, o partido sabe que deve ser "generoso" e que ainda vai ouvir reivindicações dos aliados, como a feita anteontem pelo presidente nacional do PMDB, Michel Temer. O peemedebista disse que sua legenda, pelo apoio dado ao governo, merecia pelo menos três ministérios.
"Isso faz parte do processo de negociação, que está aberto", declarou o líder petista. "Estamos conversando, porque não está nada decidido em relação a nomes e cargos", afirmou.
Sobre a insinuação feita pelo governador de Roraima, Flamarion Portela (afastado do PT), de que o governo federal seria indiretamente responsável pela morte de um índio, ocorrida sábado, Genoino disse discordar da tese.
Segundo ele, a questão da demarcação contínua da reserva Raposa/Serra do Sol "já está decidida". "Só falta definir a forma como ela será implantada", declarou. "O governo está agindo com cautela e firmeza e vai viabilizar a demarcação."
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